sexta-feira, 22 de abril de 2016

LUIZ HUMBERTO MENEZES DE LIMA

        

7. LUIZ HUMBERTO MENEZES DE LIMA
 (23/11/1934- 28/02/1986)
                                            UM HOMEM BRILHANTE



 Tio BETINHO e Tia ZILA
Foto: Jonas (arquivo Tia ZEFINHA)



LUIZ HUMBERTO MENEZES DE LIMA (23/11/1934-28/02/1986)52 anos, nasceu no Curari, foi filho de LUIZA MENEZES DE LIMA(12/11/1904-19/06/1990) 86 anos, vovó LUIZINHA e de APRÍGIO PEREIRA DE LIMA (1890-1946*) 56* anos. O nome LUIZ é uma derivação do nome LUIS em latim. O nome HUMBERTO tem origem no germânico Hunberct que é a junção de duas palavras. A primeira, hun, que significa: gigante, força; a segunda berth que significa: brilhante, ilustre, famoso. Desta forma, podemos dizer que o nome HUMBERTO significa: aquele que é brilhante pela força ou aquele que é brilhante. (1)
      
       Teve três irmãos e quatro irmãs: RAIMUNDO NONATO MENEZES DE LIMA (21/01/1922-20/01/2012) 90 anos, MARIA DA GRAÇA MENEZES DE LIMA (01/03/1925-15/01/2008) 83 anos, JOSEFÁ MENEZES DE LIMA(12/03/1926) 92 anos em 2018, LUCAS MENEZES DE LIMA (22/12/1928*-29/01/1995) 67 anos, JACI MENEZES DE LIMA(16/12/1929) 89 anos em 2018, TEREZINHA MENEZES DE LIMA (03/10/1931-17/03/2007) 76 anos, e FRANCISCO DE ASSIS MENEZES DE LIMA (20/04/1938) 80 anos em 2018.                                 

       Os avós maternos do Tio BETINHO, foram: Dr. LUCAS CÂNDIDO RIBEIRO DE MENEZES (1861*-1912*) 51* anos, natural do Rio Grande do Norte e da Dra. JOSEPHA MINERVINA AFFONSO DE MENEZES (1873-1919*) 46* anos, natural do Estado da Paraíba, TETRANETA do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA.

      Os bisavôs maternos do Tio BETINHO, foram: o Dr. Advogado MINERVINO ÁLVARES AFFONSO(1839*-1877) 38* anos, 1º TRINETO do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA, e RUFINA ÁLVARES AFFONSO (1839*-1878) 39* anos, ambos cearenses. 

      Os bisavôs paternos do Tio BETINHO, foram: o Sr. Professor e Maestro RAYMUNDO CÂNDIDO RIBEIRO DE MENEZES(1826-1874) 48* anos, natural do Estado da Paraíba e LUIZA MARIA RIBEIRO DE MENEZES(1826*-1874*) 48* anos, natural do Estado do Rio Grande do Norte.
      Seus trisavôs maternos foram: FRANCISCO MANOEL ÁLVARES AFFONSO, (1819*-1848) 29* anos, natural do Rio Grande do Norte, BISNETO do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA, e LUISA CÂNDIDA TELLES DE MENEZES(1824*-1884*) 60* anos, natural do Ceará.  

      Seus tetravôs maternos foram: foram MANOEL ÁLVARES AFFONSO (1799*-1829*) 30* anos, e FRANCISCA DE JESUS MOURA AFFONSO(1797*-1844*) 47* anos, naturais do Rio Grande do Norte (NETA do Padre JOÃO DA CUNHA PAIVA)

      Seus pentavôs maternos foram GERALDO SARAIVA DE MOURA –Capitão-Mor (1750*1808*) 58 anos, GENRO do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA, e RITA MARIA DE JESUS (1775*-1815*) 40 anos, filha do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA.

       “O Capitão-Mór Geraldo Moura foi o testamenteiro do seu sogro padre João da Cunha Paiva.” FONTE: Marcos Pinto na releitura do livro” Velhos inventários do Oeste Potiguar” – Marcos Antônio Filgueira – Coleção Mossoroense – Série C – Vol 740 – Ano 1992. (Grifo não constante do original).

Seu hexavô materno foi o PADRE JOÃO DA CUNHA PAIVA,(1716-1776), primeiro padre da Paróquia de APODI-RN, no período de dez anos 1766-1776.

Vovó LUIZINHA relata:

       “O Dr. Advogado MINERVINO ALVARES AFONSO (1º TRINETO  do PADRE JOÃO DA CUNHA PAIVA) saiu de Fortaleza, Ceará para advogar uma causa no Estado da Paraíba-PB, no município de Pedra Branca, sendo acompanhado por sua esposa Sra. RUFINA ALVARES AFONSO que desejava aproveitar a viagem para visitar alguns amigos que ela tinha no Estado da Paraíba-PB. Minha avó, estava gestante, mas julgava que só ia dar à luz no mês seguinte, e estavam no mês de novembro. Meu avô, julgava que minha avó ia dar à luz em dezembro. Mas, erraram! Minha mãe nasceu no dia 21 de novembro, no município de Pedra Branca! Eis a razão da minha mãe ser paraibana!” (2)

       Tio BETINHO(23/11/1934-28/02/1986) 52 anos e ZILA DANTAS DE LIMA (04/06/1932-25/06/2016) 84 anos, Tia ZILA, geraram 8 filhos: quatro mulheres e 4 homens: LUIZ CARLOS, SUELI, CELY, NANCI, RAIMUNDO LUIZ, MARCOS, PAULO SUZANA.

1º LUIZ CARLOS: duas filhas e um filho: Luiza, Lígia e Luiz Carlos Jr., Luiza: tem uma filha: BelaLigia: tem uma filha: Lara Letícia.

LUIZ CARLOS nasceu em 13/10/1955 e faleceu em 12/12/2007, 52 anos.

2ª SUELI: dois filhos: Davison e Humberto Tiago. Davison: tem duas filhas e um filho: Clara, Sara e Luiz Humberto.

3ª CELY: dois filhos e uma filha. Leonardo, Paulo Jr Laís.

4ª NANCI: dois filhos: Adriano Marcelo. Adriano: tem duas filha: Ketlem e YasmimMarcelo: tem um filho e uma filha: Pablo e Nastasha.

 5º RAIMUNDO LUIZ: três filhos: Gabriel, Rafael e Fabrício.

 6º MARCOS: duas filhas: Suzana e Monalisa.

 7º PAULO: uma filha: Paola

 8ª SUZANA: faleceu precocemente em dezembro de 1982 e não deixou descendentes.

         O TIME do Tio BETINHO e da Tia ZILA, até abril de 2016, tem um elenco estimado em 33 descendentes consanguíneos em linha reta: 8 filhos, 16 netos e 9 bisnetos.


FILHOS
FILHO
NETO
BIS
TOTAL
M
F
M
F
M
F
1-LUIZ CARLOS
3
2
0
5

1
2
0
2
0
0
2-SUELI
2
3
0
5

2
0
1
2
0
0
3-CELI
3
0
0
3

2
1
0
0
0
0
4-NANCI
2
4
0
6

2
0
1
3
0
0
5-RAIMUNDO LUIZ
3
0
0
3

3
0
0
0
0
0
6-MARCOS
2
0
0
2

0
2
0
0
0
0
7-PAULO
1
0
0
1

0
1
0
0
0
0
8-SUZANA
0
0
0
0

0
0
0
0
0
0
TOTAL
16
9
0
25

10
6
2
7


TIO BETINHO
8
16
9
33









       Tio BETINHO, na sua juventude adulta, residiu na Vila Portela e trabalhou como vendedor em uma loja de comércio de tecidos, denominada “CASA TEM TEM”, localizada na Rua Marquês de Santa Cruz, centro de Manaus. Na “meia idade” trabalhou como motorista, residindo no Bairro de Educandos. A referência para a sua residência no Bairro de Educandos era a Fitejuta (antiga Usina Labor) e para o seu trabalho de motorista, a referência era o “Fusca”. (3)



Foto: Jonas (arquivo Tia ZILA).


Vista aérea da Fitejuta (foto dos anos 1960), antiga Usina Labor, no bairro de Educandos, na avenida Leopoldo Peres.
 


        Uma vez cumpridos os seus afazeres habituais, Tio BETINHO, aproveitava o tempo que podia dispor livremente para o seu lazer. A mais notável atividade praticada como lazer pelo Tio BETINHO, era “tocar” violão, cantar “modinhas” e fazer serenatas, muitas vezes na companhia de pessoas afins.



Violão: Fonte: lista.mercadolivre.com.br ›


         “Os dois principais gêneros musicais urbanos nos tempos do Império (1808-1889) 81 anos, e do início da República(1889) eram o lundu ou lundum(considerado por muitos como o primeiro ritmo afro-brasileiro em formato de canção) e a modinha (um tipo de composição musical de origem brasileira, uma canção sentimental marcada pela influência da ópera italiana) apreciados tanto em saraus da elite da época (o sarau consistia de um encontro que ocorria à tarde ou no início da noite em lares sofisticados, em que havia, danças, concertos musicais, serestas, interpretações ou performances artísticas e literárias), quanto nas ruas, tabernas e lares mais simples. Sozinhos ou em grupo, instrumentistas ao violão saíam à noite pelas ruas e residências entoando músicas românticas e cristalizando, ao final do século XIX, a tradição da seresta.
 
        No fim dos anos 20 iniciou no Brasil a chamada Era do Rádio (1920-1950) 30 anos, acompanhando um maciço crescimento no número de compositores e no público consumidor, formando um enorme mercado potencial. Como o processo de gravação de discos ainda era primitivo, com resultados de baixa qualidade, o rádio veio a ser o canal privilegiado para a circulação desta produção nova. Este meio de comunicação assumiu um importante papel de divulgador de música popular. 

       Várias emissoras mantinham orquestras e cantores fixos, mas rapidamente perderam espaço quando se popularizou a televisão”. Fonte: Wikipédia.

 

O Rádio. Fonte: historiavivaaessul.com.br

        Os filhos maiores do Tio BETINHO e da Tia ZILA, presentearam o casal com uma eletrola em meados dos anos 70. (4)
  
A Eletrola. Fonte: rs.olx.com.br

       Tia ZILA, dentre outras músicas, gostava muito de ouvir, reproduzida na eletrola, a música Misterioso Amor, composição de Saint-Clair Sena(1896-1986) 100 anos, gravada em LP (disco de vinil, conhecido simplesmente como Long Play), sucesso na voz de Francisco Alves(1898-1952) 54 anos, no ano de 1937.

      “A primeira emissora instalada no Amazonas, em abril de 1927, foi “A Voz de Manaós”, que atendia aos interesses comerciais e políticos dos barões da borracha, transmitindo diariamente as cotações do látex no mercado internacional, a situação econômica do país, anunciando a chegada e saída dos navios, os feitos do governo e notícias de interesse público. 

        A Voz de Manaós” tinha uma periodicidade semanal de três dias, ou seja; entrava no ar nas segundas, quartas e sextas-feiras, à noite, das 21h às 22h. “Alguns historiadores consideram “A Voz de Manaós” uma emissora estatal, mas arrisco afirmar sua essência comercial, pois sua programação básica estava a serviço da riqueza do Amazonas, triangulada na produção, extração e comercialização do látex”, afirma Ierecê Barbosa. A estudiosa também explica que, após este primeiro impulso, o número de “radiófilos” aumentou consideravelmente, o que levou ao investimento de receptores de alta qualidade e sofisticação para a época, todos importados. 

        No entanto, impactado pela crise de 1929 que afetou a economia de todo o planeta, a emissora pioneira no Estado sofreu vários cortes dos governantes e quebrou”. Fonte: Wikipédia. 

        O Amazonas amargou um período de quase uma década sem rádio.
        “Depois vieram a Voz da Baricéa (1938), a Rádio Baré (1939) 79 anos em 2018, a Difusora (1948) 70 anos em 2018, a Rio Mar (1954) 64 anos em 2018 e ninguém mais segurou o rádio que inovou com FM (Frequência Modulada) e sua moderna Rádio Tropical, inaugurada em 1966 52 anos em 2018”. Fonte: portalamazonia.com/cultura/amazonas-ontem-e-hoje-nas-ondas-do-radio

A Rádio Tropical foi a primeira rádio em FM no Brasil e a segunda na América do Sul.

O Cantor preferido pelo Tio BETINHO foi Orlando Silva. (5)

 Orlando Silva (1915-1978) 63 anos. “O Cantor das Multidões.” Fonte:www.tvjurere.com


Tocar violão, cantar modinhas e fazer serenatas até o final do século XX, era considerado uma prática de estilo de vida não convencional. 

       O Seresteiro do século XX procurava chegar em sua casa no máximo, às 23 horas. Modernamente, no século XXI, os seresteiros são espécies em extinção. Foram substituídos pelos “saideiros” (as) e “baladeiros” (as) que saem de casa depois da meia-noite “pois agora é que está ficando bom!

Tio BETINHO, sentado em uma maravilhosa “rede social”, “armada” no centro da sala da sua casa “ de madeira e coberta por palha” no bairro de Educandos, cantava e acompanhava ao violão entre outros, os principais sucessos na voz de Orlando Silva(1915-1978) 63 anos: “Amigo Leal” 1937, composição de Aldo Cabral(1912-1994)82 anos, e Benedito Lacerda(1903-1958) 55 anos , “Aos Pés da Cruz” 1942, composição de Marino Pinto(1916-1965)49 anos, e Zé da Zilda(1908-1954)46 anos, “Atire a Primeira Pedra”,1944, composição de Ataulfo Alves(1909-1969) 60 anos, e Mário Lago (1911-2002) 91 anos, “Brasa” 1945, composição de Felisberto Martins(1904-1980) 76 anos, e Lupicínio Rodrigues(1914-1974) 60 anos ,Carinhoso, 1937,composição de João de Barro-Braguinha-(1907-2006)99 anos, e Pixinguinha (1897-1973) 76 anos,Errei, Erramos”, 1938,composição de Ataulfo Alves, “Juramento Falso”,1937, composição de J. Cascata(1912-1961)49 anos e Leonel Azevedo(1908-1980) 78 anos , “Lábios que Beijei”, 1937, composição de J. Cascata e Leonel Azevedo, “Meu Romance”, 1937 composição de  J. Cascata, “Nada Além”,1938, composição de Custódio Mesquita(1910-1945) 35 anos, e Mário Lago , “Número Um”,  1939,composição de Benedito Lacerda e Mário Lago , “Sertaneja”,1939, composição de René Bittencourt (1907-1979) 72 anos, e “Súplica”,1940, composição de Déo (1914-1971), 57 anos, José Marcílio1913-?) e Otávio Gabus Mendes(1906-1946) 40 anos.

       Outrossim, cantava e acompanhava efusivamente ao violão os maiores sucessos na voz de Augusto Calheiros (1891-1956) 65 anos:Ave Maria”, 1940, composição de Erotides de Campos(1896-1945) 49 anos e Jonas Melo(-?-?), “Casa Desmoronada”,1941, composição de Antenor Borges(-?-?) e Pedro Fabio(-?-?),Chuá, Chuá”,1940, composição de Ary Pavão e Pedro Sá Pereira(1892?-1955) 63 anos, “Garoto da Rua”,1947, composição de René Bittencourt,Mané Fogueteiro” 1934,, composição e João de Barro(Braguinha) e “Senhor da Floresta” 1945, composição de René Bittencourt.

         Outras “modinhas” eram também cantadas e acompanhadas ao violão, exemplos: a música da vovó LUIZINHA [...] “Vou amar lá nas matas um pássaro, já que não acho quem me tenha amor, vou amar no mar um peixinho, vou amar no jardim uma flor.” “Cadeira Vazia”,1949, composição de Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves(1908-1987) 79 anos. “Favela” 1936, composição de Roberto Martins(1909-1992) 83 anos e Waldemar Silva (-? -?).Malandrinha”,1928, composição de Freire Júnior (1881-1956) 75 anos.Migalhas”,1950, Composição de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins(1904-1980)76 anos. 

Nervos de Aço”, 1947, composição de Lupicínio Rodrigues. “Rosa de Maio”,1944, composição de Custódio Mesquita e Ewaldo Ruy(1913-1954) 41 anos.Whatever Will Be, Will Be”,1957, composição de Jay Livingstone (1915-2001) 86 anos, e Ray Evans(1915-2007)92 anos, versão portuguesa de Nadir Corte Real (-? -?): “Que Será, Será”. Sucesso na voz de Alcides Gerardi(1918-1978)60 anos.
 
        “Estúdio Azul”,1946, composição de César Cruz(-? -?) e Moreira da Silva(1902-2000) 98 anos, um hino lindo da serenata: “Céu Estúdio Azul/ Lua Microfone de um cantor/ Lua que transmite as serenatas /Que eu faço a noite inteira/ Em louvor ao meu amor. Cada canção que eu canto/ Mais uma estrela aparece/ Na plateia da ilusão/ Cada estrela que me ouve/ Manda dizer que é fã/ Dona do meu Coração.” Era sempre cantada e acompanhada ao violão pelo Tio BETINHO.

 A “Rede Social”. Fonte: Questão de Coaching



 As” modinhas” preferidas do Tio BETINHO foram: NANCY, composição de Luís Lacerda e Bruno Arelli e SUELI, composição de Alcides Gerardi:
NANCY
Busquei ansioso um pensamento
Que pudesse traduzir
O que minha alma fez por ti
Dentro em o meu peito assim senti
Tudo que pode oferecer
A alma que vibrar em mim
É uma canção que idealizei
Para poder cantar assim
Ouve esta canção,
Que eu mesmo fiz, pensando em ti,
É uma veneração, Nancy
Somente poderia
A musa traduzir
O nome que é poesia, Nancy
É a mais linda história de amor
Que eu conheci
Quando o teu nome assim
Eu repeti:
Nancy, Nancy, Nancy

SUELI

Sueli, és linda e fascinante
Murmuro a todo instante
teu nome encantador
Sueli, és a simplicidade
e a felicidade
 
de um grandioso amor
Sueli, palavra pequenina,
perfume que alucina,
mulher fascinação
Sueli, divina fantasia
que enche de alegria
meu terno coração (6)



Tio BETINHO gostava de gravar as músicas que cantava e acompanhava ao violão em um gravador portátil de fita cassete.




Conforme relatos de TEREZINHA MENEZES DE LIMA (03/10/1931-17/03/2007) 76 anos, “seu pai, APRÍGIO PEREIRA DE LIMA(1890-1946*) 56* anos, tinha aproximadamente 1,75 de altura, bem parecido, forte, moreno, cabelos crespos, faceiro, não fumava tampouco bebia, e era muito assediado pelo “mulherio”! “APRÍGIO, tinha muita proximidade com uma bela jovem chamada ANÁLIA!

            ANÁLIA, morava na Rua Jonatas Pedrosa esquina com a Rua Ajuricaba, numa casa de dois andares.” (1)




                Segundo TEREZINHA, “ANÁLIA, fazia bolinhos /filhós deliciosos e dava para ela e para o seu irmão ASSIS.  Seu pai APRÍGIO, gostava muito de ir passear na casa da ANÁLIA”! (2)

 Bolinho/filhós. Fonte: Mulher Portuguesa. Filhós de abóbora Chila

                   Seu sobrinho Amin afirma que:LUIZ HUMBERTO MENEZES DE LIMA, foi um homem, brilhante, inteligente, alegre e amigo. Fomos amigos e nos divertimos conforme os costumes da época. Acompanhei vários passos do Tio BETINHO e da Tia ZILA.  

                   Conheci todos seus filhos(as) quando ainda crianças e meninos(as). Tio BETINHO foi um homem profundamente consciente, construtivo e honesto. (14)

        Prossegue Amin: “Juntamente com o Tio BETINHO fiz parte de um movimento de progressão de consciência através do tempo e do espaço. Quanto mais compartilhava de suas experiências, mais perto chegava a um ponto de partida para uma compreensão maior de que viver é se revelar!” (15)
        Os exemplos deixados pelo Tio BETINHO são nossa herança e suas marcas estão firmemente gravadas nos genes coletivos da família MENEZES DE LIMA. É importante que nos vejamos neste contexto, pois conhecer o passado, não é um ato involutivo de nostalgia, mas um ritual de memória.

         Em nome de todas as demais gerações, expressamos efusivamente nosso carinho, nossa admiração, nossa saudade e a nossa GRATIDÃO! Muitos méritos Tio BETINHO !!! 



                   BÊNÇÃO TIO BETINHO !!!

 

Amin                              Jonas                                 Luiz


Sobrinhos, Filhos (TEREZINHA E OMAR), Netos (LUIZA E APRÍGIO), Bisnetos (JOSEPHA E LUCAS), Trinetos (MINERVINO E RUFINA/RAYMUNDO E LUIZA), Tetranetos (FRANCISCO E LUISA), Pentanetos (MANUEL E FRANCISCA), Hexanetos (GERALDO E RITA) e Heptanetos do Padre JOÃO DA CUNHA PAIVA.

REFERÊNCIAS: 


(2), (7), (8), (9), (10), (11) E (12) Relatos manuscritos que a vovó LUIZINHA, fez a pedido de seus netos Amin e Domingos Sávio, em dezembro de 1980.Estes relatos encontram-se em poder do Amin, em Belo Horizonte- MG.
     (3), (4), (5), (6), (13), (14) E (15) Entrevista concedida por Amin ao Blog Menezes de Lima.

*Estimativa (s) dos autores. NA. Notas dos Autores.

 




 

 

 




  






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