APRESENTAÇÃO
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A gênese ancestre da família MENEZES DE
LIMA é pernambucana/portuguesa e tem como exórdio o padre JOÃO DA CUNHA PAIVA (1716*-1776), 60* anos, pernambucano de
Recife, primeiro padre da Paróquia de Apodi, Rio Grande do Norte, (1766-1776)
por 10 anos, o Capitão - Mor GERALDO SARAIVA DE MOURA (1750*-1808*) 58* anos, e sua 2ª
esposa, RITA MARIA DE JESUS(1766*-1815*), 49* anos, pernambucana, FILHA do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA.
GERALDO e RITA tiveram uma descendência de 11 filhos. A 6ª filha do casal FRANCISCA JESUS
DE MOURA. (1797*-1844*) 47* anos, NETA do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA, foi casada
com MANUEL ÁLVARES AFFONSO (1799*-1829*) 30* anos, da família portuguesa LEITE
DE CHAVES E MELO.
MANUEL ÁLVARES AFFONSO, BISNETO do
padre JOÃO DA CUNHA PAIVA, foi pai de MINERVINO
ÁLVARES AFFONSO(1839*-1877) 38* anos, 1º TRINETO do padre JOÃO
DA CUNHA PAIVA, e avô materno da vovó LUIZINHA(1904-1990) 86 anos, PENTANETA
do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA. MANUEL foi o pai de ALMINO ÁLVARES AFFONSO
(1840-1899) 59 anos, e de DEOCLECIANO RIBEIRO DE MENEZES (1845-1884), 39 anos, 2º
e 3º TRINETOS do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA, respectivamente, que foram tios de JOSEPHA MINERVINA AFFONSO DE
MENEZES (1873-1919*) 46* anos, mãe da vovó LUIZINHA e TETRANETA do padre JOÃO
DA CUNHA PAIVA.
Em
uma apertada síntese, encalamistramos, metodicamente, os principais fatos do
exórdio dos nossos ancestres, acompanhando a evolução cronológica e a
localização geográfica componível em um período de 300(trezentos anos)
(1716-2016), revelando
acontecimentos do contexto de uma realidade histórica de 12 gerações (jul-2016),
tendo em vista facilitar às linhagens presente e futuras, perceberem com uma
visão panorâmica e lírica, o conjunto da memória da origem da família MENEZES
DE LIMA, que a partir da 7ª geração, tem como gênese hodierna a vovó LUIZINHA.
Esta
exposição aligeira das sucessões de acontecimentos e das características consuetudinárias
na ordem em que se sucederam, visou também facilitar a compreensão do contexto,
da vida, e da existência, da constelação da vovó LUIZINHA que deu início a uma
geração de 273 descendentes (jul-2016).
É
de curial sabença que não herdamos destino,
herdamos disposições. Não herdamos certeza, herdamos tendências. Entretanto,
seremos eternamente inseparáveis dos exemplos deixados pelos nossos ancestres.
Destarte, constituímos um cenário de periodização para contar e separar o tempo histórico na
releitura da família MENEZES DE LIMA, através de um olhar lírico e didático
sobre as suas vicissitudes.
Dividimos a presente saga em cenários
de dois períodos: Período Ancestre e Período Hodierno ou Descendente. No
primeiro, analisamos um conjunto vivencialmente
considerado necessário à consecução do objetivo de causar as características da gênese ancestre e a
organização da memória familiar, em que, foi-nos possível, vislumbrar
diminutamente a riqueza dos trâmites percorridos por seus membros. No segundo,
apresentamos a peroração com os principais fatos do contexto histórico de 273
descendentes da vovó LUIZINHA: 11 filhos, 52 netos, 119 bisnetos, 88 trinetos e
3 tetranetos, até o mês de julho de 2016.
“O sobrenome MENEZES surgiu na Espanha na cidade de Mena. É uma variação
de Meneses. No Brasil, a
família MENEZES começou
a se propagar desde os tempos da colonização entre os séculos XVI e XIX”. Fonte: www.origemdosobrenome.com/familia-menezes/
“O sobrenome LIMA pode ter sido derivado do Rio
Lima (em galego Limia. A língua galega é oficial no Reino
da Espanha).Rio
Lima é um curso de água internacional
com 135 km que nasce a uma altitude de 975 m no monte Talariño, na Galiza, Espanha”. Fonte: Wikipédia
“PEREIRA, é um sobrenome português de raízes toponímicas, ou seja, de origem geográfica. O lugar que deu origem ao sobrenome é cheio de peras ou pereiras. Os primitivos PEREIRAS estavam ligados à casa de Bragança, em Portugal”. Fonte: Wikipédia.
O memento dos precursores é
eterno, e essa eternidade se concretiza nos vários exemplos que nos foram
legados por intermédio da 1ª a 7ª e que estão sendo continuados
através das 8ª, 9ª, 10ª, 11ª e 12ª, e seguirão avante e para sempre com as
demais gerações venturosas!
OS
ANCESTRES
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PADRE
JOÃO DA CUNHA PAIVA (1716*-1776*)
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Segundo o
Historiador Marcos Pinto “A tradicional família PAIVA, do belíssimo recanto
serrano Portalegre-RN” (fundado em 1761, 257 anos em 2018, que dista até 381
km a Oeste de Natal a capital estadual), “descende do primeiro padre da
paróquia de APODI-RN, padre JOÃO DA CUNHA PAIVA, natural de Recife-Pernambuco.”
(Grifo não constante do original).
Igreja
Matriz de Nossa Senhora da Conceição sede da Paróquia de Portalegre-RN. Fonte
Wikipédia
Paróquia
de Nossa Senhora das Dores Patu-RN Fonte: Paróquia de Patu-RN.
Continua Marcos Pinto: “Havia uma
certa indiferença hierárquica da Igreja Católica quanto à quebra do voto
clerical. Os padres que optavam pelos relacionamentos amorosos com geração de
prole assumiam a paternidade, reconhecendo e perfilando os filhos através de
escritura pública lavrada e registrada no competente cartório.
Outros
preferiam reconhecê-los através de testamentos cerrados, nomeando-lhes bens,
que somente eram abertos após seus falecimentos”.
Com intimidade e intimorato,
“a donzela entrava em cena, totalmente coberta/ protegida por escuro manto,
geralmente de cor marrom. No encontro sigiloso, ocorria a voluptuosa transição
da ociosidade diurna para a sofreguidão do mais ardoroso fogo da paixão. E
assim o antigo seminarista protagonizava a crucificação específica do seu voto
clerical, espraiando vetustos desejos no voluptuoso corpo de sua sigilosa
amada. No outro dia, lá
estava o padre a entoar cânticos sacros e “orações decoradas para afugentar
medos e labaredas” de um futuro fogo do inferno”. Fonte: Adaptação dos autores
do texto do historiador Marcos Pinto na releitura do livro” Velhos inventários
do Oeste Potiguar” – Marcos Antônio Filgueira – Coleção Mossoroense – Série C –
Vol 740 – Ano 1992.
O Padre e a Moça Fonte: Filmes do
Serro.
(Filme brasileiro de 1966. 52
anos em 2018)
“A
família MOURA de PATU-RN” (fundado em 1890. 128 anos em 2018, que dista 300
Km a Oeste de Natal capital do estado) “descende de uma FILHA do padre JOÃO
DA CUNHA PAIVA de nome RITA MARIA DE JESUS, que o padre fez casar com o viúvo” e
famoso “Capitão-Mór GERALDO SARAIVA DE MOURA, cujo casal teve uma prole de
11 filhos”.
“Geraldo Saraiva de Moura
instalou sua casa da fazenda no pé da Serra de Patu. Em 7 de julho de 1777,
ele foi escolhido para ser o administrador do patrimônio de Nossa
Senhora das Dores; nesta data, ele recebeu a primeira escritura de doação
do capitão Inácio de Azevedo Falcão, medindo 40x80 braças”, ou seja 15.488
m2. (Braça foi uma unidade de medida de comprimento equivalente a dez
palmos ou seja, 2,2m. No sistema inglês, equivale a cerca de 1,8m.
Fonte: https://patu.rn.gov.br/historia/(Grifo não constante do original)
“O Capitão-Mór GeraldoSaraiva de Moura foi o
testamenteiro do seu sogro padre JOÃO DA CUNHA PAIVA”.
“Capitão-Mor era
uma designação de uso corrente no Brasil para os oficiais
militares,
responsáveis pelo comando das tropas de Ordenança em cada cidade, vila ou conselho de Portugal, entre os séculos XVI e XIX. Em cada terra do Reino de Portugal e dos Algarves existiria um capitão-mor
(assistido por um sargento-mor) que era responsável pelas capitanias
hereditárias e companhias de Ordenança aí existentes”.
“Seriam,
por inerência, capitães-mores, os senhores (proprietários de grande dimensão de
terras autossuficientes que produziam o que era necessário aos senhores e a
comunidade que as habitavam), ou os alcaides-mores
(governadores de cada cidade), respectivamente, no caso dos domínios senhoriais
ou das terras da Coroa”.
“No caso de terras
que não tivessem senhor nem alcaide-mor, o capitão-mor seria eleito pela câmara local (câmara
municipal). Em 1764 as capitanias (divisões territoriais do período colonial do Brasil) foram agrupadas em 45 distritos de
recrutamento.
Os capitães-mores
eram, então, equiparados aos tenentes-coronéis das tropas de
1ª e 2ª linhas”. Fonte: Wikipédia. (Grifo não constantes do original).
Rainha Maria I. Fonte Geneall.
Banco de Imagens.
“(1734-1816) 81 anos. Reinado 1777 a
1816, 39 anos. Nome completo: Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes
Rita Joana”. Fonte: Wikipédia.
1-1714 A 1718 – Pedro António de Meneses
Noronha de Albuquerque. Marquês de Angeja. Vice-rei.
2-1720 a 1735 – Vasco Fernandes César de
Meneses. Conde de Sabugosa. Vice-rei.
3-1735 a 1749 - André de Melo Castro. Conde de Galveias.
Vice-rei.
4-1749 a 1754 – Luís Pedro Peregrino de
Carvalho Ataíde. Conde de Atouguia. Vice-rei.
5-1754 a 1755 – Junta Governativa
Provisória.
6-1755 a 1760 - Marcos José de Noronha e Brito. Conde dos
Arcos. Vice-rei.
7-1760 a 1763 – Junta Governativa
Provisória.
8-1763 a 1767 – António Álvares da
Cunha. Conde da Cunha. Vice-rei.
9-1767 a 1769 – António Rolim de Moura
Tavares. Conde de Azambuja. Vice-rei.
10-1769 a 1778 – Luís de Almeida
Portugal Soares de Alarcão d’Eça e Melo Silva Mascarenhas. Marques de Lavradio
e Conde de Avintes. Vice-rei.
11-1778 a 1790 – Luís de Vasconcelos e
Souza, 4º. Conde de Figueiró. Vice-rei.
12-1790 a 1801- José Luís de Castro. Conde de Resende.
Vice-rei.
13-1801 a 1806 - Fernando José de Portugal e Castro. Marquês
de Aguiar. Vice-rei.
14-1806 a 1808 – Marcos de Noronha
Brito. Conde de Arcos. Vice-rei.
@ Fonte: Wikipédia
Neste período, apresentamos uma
apertada síntese do contexto histórico da família, a partir da 7ª geração, que
tem como gênese hodierna a vovó LUIZINHA,
que originou a 8ª, 9ª, 10ª, 11ª e 12ª gerações num total de 273 descendentes:
11 filhos, 52 netos, 119 bisnetos, 88 trinetos e 3 tetranetos, até o mês de
julho de 2016.
A pesquisa está dividida em duas
dimensões principais: a primeira, no levantamento e na organização da memória
da origem da família, em que é possível vislumbrar diminutamente a riqueza dos
trâmites percorridos por seus integrantes. A segunda, agrega a relevância da sua
identidade visual atinente ao contexto dos seus membros integrantes.
Com a realização do presente trabalho, objetivamos:
I) Contribuir para novas pesquisas;
II) Registrar
a memória individual e coletiva da família e
III) Preservar a sua base histórica para todas as
gerações.
LUIZA MENEZES
DE LIMA (1904-1990), 86 anos, a vovó LUIZINHA, contribuiu para agrupar nos céus uma nova constelação: A de
pessoas notáveis pela inteligência e pela cultura. Casou-se linda e maravilhosa
em 1919 com APRÍGIO PEREIRA DE LIMA.
1-RAIMUNDO
NONATO MENEZES DE LIMA (1922-2012), 90
anos. 12 filhos, 29 netos, 9 bisnetos e 2 trinetos num total de 52 descendentes.
Foi o expoente da família. A inteligência de Tio NONATO, lhe permitiu manter
intacta a sua capacidade de pensamento. As suas qualidades estavam em harmonia
com todos!
2-MARIA
DA GRAÇA MENEZES DE LIMA (1925-2008), 83 anos. 2 filhos, 4 netos e 4 bisnetos
num total de 10 descendentes. Tia MARIA, era
muito elogiada pelo modo como harmonizava sua vida. Sua casa, com acomodações
arrumadas e limpas, refletia um ambiente em que todos se sentiam confortáveis!
3-JOSEFA MENEZES DE LIMA(1926), 92 anos em 2018. 5
filhos, 11 netos e 10 bisnetos num total de 26 descendentes. Cuidou da vovó LUIZINHA, com carinho, dedicação, perseverança e com todas as
suas forças, até o momento em que a vovó LUIZINHA foi levada por Deus para os céus. Tia ZEFINHA é um exemplo de
dedicação!
4-LUCAS MENEZES DE LIMA (1928*-1995), 67* anos. 5
filhos, 10 netos e 16 bisnetos num total de 31 descendentes. Tio LUQUINHAS, trouxe dentro de si a
possibilidade de se modificar positivamente e de exprimir a sua experiência com
suas atitudes!
5-JACI MENEZES DE LIMA (1929), completou 89 anos em
2018. 6 filhos, 11 netos e 11 bisnetos, num total de 28 descendentes. Tia JACI, se distinguiu por seus próprios esforços, cuja
história pode ser vista na sucessão de cada um dos seus descendentes!
6-TEREZINHA MENEZES DE LIMA(1931-2007),76 anos. 11 filhos, 32 netos, 28 bisnetos
e um trineto num total de 72 descendentes. Tia TEREZINHA, com os ritos da sua
educação e cultura de origem, continua a nos entusiasmar a ter profunda
compreensão sobre as múltiplas mudanças que ocorrem em nossas vidas!
7-LUIS HUMBERTO MENEZES DE LIMA(1934-1986) 52 anos.
8 filhos 16 netos e 9 bisnetos num total de 33 descendentes. Tio BETINHO, seus
exemplos são nossa herança e suas marcas estão firmemente gravadas nos genes
coletivos da família!
8-FRANCISCO
DE ASSIS MENEZES DE LIMA(1938), completou 80 anos em 2018. 3 filhos, 6 netos e
1 bisneto num total de 10 descendentes Tio ASSIS, pôde
assistir, ao longo da metade do século XX, as
alterações vastas e decisivas no cenário nacional e internacional!
A memória, aqui, não está adstrita ao resgate
individual de um passado recente ou distante que se conserva intacto, e que,
pelo processo mnemônico, nos alcança; mas com a reconstrução de uma exposição
cronológica, elaborada a partir de resultados da relação dos seus personagens
em seu contexto social.
É bom lembrar que o objetivo procurado é, maiormente,
a manutenção das fontes históricas, ou seja, memória de cada um dos componentes
natos da família MENEZES DE LIMA.
Em nome de todos os filhos, netos, bisnetos, trinetos, tetranetos, pentanetos, hexanetos,
heptanetos
e das demais gerações futuras, expressamos efusivamente nosso carinho, nossa
admiração, e a nossa gratidão! MUITOS MÉRITOS PARA TODOS NOSSOS
ILUSTRES INTEGRANTES PRIMEVOS DA FAMÍLIA MENEZES DE LIMA !!!
BÊNÇÃO
VOVÓ, VOVÔ, MAMÃE, TIOS E TIAS!!!
Amin Jonas Luiz
Filhos
(TEREZINHA E OMAR), Netos (LUIZA E APRÍGIO), Bisnetos (JOSEPHA E LUCAS),
Trinetos (MINERVINO E RUFINA/RAYMUNDO E LUIZA), Tetranetos (FRANCISCO E LUISA), Pentanetos
(MANUEL E FRANCISCA), Hexanetos (GERALDO E RITA) e Heptanetos do Padre JOÃO DA
CUNHA PAIVA.
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