LUIZA MENEZES DE LIMA
(1904-1990)
VOVÓ LUIZINHA
VOVÓ LUIZINHA
Vovó LUIZINHA em
frente à sua casa na Vila Portela
Foto: Jonas (arquivo Tia ZEFINHA)
A GÊNESE DA HISTÓRIA MODERNA
Vovó LUIZINHA integrante da 7ª geração, foi PENTANETA do padre JOÃO DA
CUNHA PAIVA(1716*-1776*) 60* anos, nasceu LUIZA AFFONSO DE MENEZES,
em Urucurituba, município do Estado do Amazonas, em 12/11/1904. Filha
do Dr. LUCAS CÂNDIDO RIBEIRO DE MENEZES (1861*-1912*) 51* anos, natural do
Rio Grande do Norte e da Dra. JOSEPHA MINERVINA AFFONSO DE MENEZES
(1873-1919*) 46* anos, nascida em 21 de novembro de 1873, no município de Pedra
Branca, estado da Paraíba, TETRANETA do padre JOÂO DA CUNHA PAIVA.
Os pais da vovó LUIZINHA, 6ª geração,
nasceram e viveram em parte no período imperial do Brasil por Portugal sob o
comando de Dom Pedro II entre 1861 a 1889, e em parte nos anos pós República
que foi proclamada em 1889.
Seus avôs paternos 5ª geração, foram o Sr.
Professor e Maestro RAYMUNDO CÂNDIDO RIBEIRO DE MENEZES(1826-1874) 48 anos,
natural do estado da Paraíba e LUIZA MARIA RIBEIRO DE MENEZES(1826*-1874*)
48* anos, natural do Estado do Rio Grande do Norte.
Seus avôs maternos 5ª geração, foram o Dr.
Advogado MINERVINO ÁLVARES AFFONSO(1839*-1877) 38* anos, 1º TRINETO do
padre JOÃO DA CUNHA PAIVA e RUFINA ÁLVARES AFFONSO (1839*-1878) 39* anos, ambos
cearenses.
Seus bisavôs maternos 4ª geração, foram FRANCISCO
MANUEL ÁLVARES AFFONSO, (1819*-1848) 29* anos, natural do Rio Grande do Norte,
BISNETO do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA e LUISA CÂNDIDA TELLES DE MENEZES(1824*-1884*)
60* anos, natural do Ceará.
Seus trisavôs maternos 3ª geração, foram MANUEL
ÁLVARES AFFONSO (1799*-1829*) 30* anos, que casou com FRANCISCA DE JESUS MOURA AFFONSO(1797*-1844*) 47* anos, naturais do Rio Grande do Norte (6ª NETA do PADRE JOÃO DA CUNHA PAIVA).
Seus tetravôs maternos 2ª geração, foram GERALDO
SARAIVA DE MOURA –Capitão-Mor (1750*1808*) 58* anos, genro do padre JOÃO DA
CUNHA PAIVA e RITA MARIA DE JESUS (1775*-1815*), 40* anos, FILHA do padre JOÃO
DA CUNHA PAIVA.
O Capitão-Mór Geraldo Moura foi o testamenteiro do seu
sogro padre JOÃO DA CUNHA PAIVA.
Vovó
LUIZINHA residiu em Manaus-AM na Rua Visconde de Porto Alegre, Vila Portela,
sendo a sua moradora mais antiga. Faleceu em 19/06/1990, aos 86 anos de
idade.
Vila Portela-Manaus-Am,
em 2018 aos 80* anos. Foto José Maria.
O mausoléu
da vovó LUIZINHA é o de n. 365 na
quadra 12 do Cemitério de São João Batista em Manaus-AM.
Vovó LUIZINHA, era diplomada em Catequista e casou-se de véu e
grinalda, linda e maravilhosa aos 15 anos de idade, em 1919 no Curari - AM,
com APRÍGIO PEREIRA DE LIMA, 29 anos, que era subdelegado de polícia
local. Em 2019, celebramos o centenário de casamento da vovó LUIZINHA
(1919-2019)! “Bodas de Jequitibá”!
APRÍGIO nasceu em 1890. Estimamos que APRÍGIO faleceu em Manaus AM no
ano de 1946* aos 56* anos de idade.
VOVÔ
APRÍGIO
Foto:
Jonas (arquivo Tia ZEFINHA)
Relata vovó LUIZINHA: “Meu casamento foi
muito bonito, mas também foi muito simples como tantos outros. O padre que
celebrou o casamento lá no Curari- AM, foi o Monsenhor Monteiro, e o Juiz era
do Curari- AM.”
Monsenhor é um título eclesiástico de honra
conferido pelo Papa a sacerdotes da Igreja Católica por serviços prestados à
Igreja ou pelo exercício de funções eclesiásticas de governo ou de diplomacia.
NA.
Quando vovó LUIZINHA tinha 8 anos de
idade em 1912, ocorreu uma
crise econômica no Amazonas provocada pelo término do “ciclo da
borracha”.
“O ciclo da borracha corresponde ao período em que a extração e
comercialização de látex para produção da borracha foram atividades basilares
da economia. No período de 1879-1912 conhecido como “Belle Époque Amazônica”
por 33 anos, Manaus, tornou-se a capital brasileira mais desenvolvidas, a
“Paris dos Trópicos”, com eletricidade, sistema de água encanada e esgotos,
museus e cinemas, construídos sob influência europeia”. Fonte: https://www.todamateria.com.br/ciclo-da-borracha/
“No mesmo período, foi criado o
Território Federal do Acre, atual Estado do Acre, cuja área foi adquirida da Bolívia, por meio da compra no valor de 2
milhões de libras esterlinas, em 1903. O ciclo da borracha experimentou uma
sobrevida entre 1942 e 1945, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A crise econômica deixou marcas profundas em
toda a região amazônica: queda na receita dos Estados, alto índice de desemprego, êxodo
rural e urbano, sobrados e mansões
completamente abandonados, e, principalmente, completa falta de expectativas em
relação ao futuro para os que insistiram em permanecer na região.” Fonte: Wikipédia.
A terceira infância
(10 anos) e a adolescência (14 anos) da vovó LUIZINHA foi estigmatizada pela 1ª Guerra Mundial que começou
em 28/07/1914 e terminou
em 11/11/1918.
“A partir do ano 1920, os trabalhadores dos
seringais fundaram a “Cidade Flutuante” que existiu por quarenta e sete
anos(1920-1967) e teve no total de seus diversos núcleos
aproximadamente 11.500 habitantes.
O núcleo principal da “Cidade Flutuante” era localizado em frente à “escadaria
dos remédios”. Fonte: Wikipédia.
CIDADE FLUTUANTE (1920-1967), 47 anos.
Inaugurada
em 1927. 91 anos em 2018
A adolescência e a
fase adulta dos oito filhos da vovó LUIZINHA foi
vivida em clima de felicidade tendo como pano de fundo as canções da “era de
ouro” da música popular brasileira(1930-1945)
que eram ouvidas pelo rádio, e de desafios com o enfrentamento dos efeitos da
2ª Guerra Mundial, que durou de 01/09/1939 a 02/9/1945. (Aumento dos preços, falta
de produtos, etc.)
Assumimos que em 1944 a família da
vovó LUIZINHA foi desmobilizada do Curari para o bairro de Educandos e em 1945
para a Vila Portela na Rua Visconde de Porto Alegre, centro de Manaus AM. (vale
ressaltar que a Rua Visconde de Porto Alegre se estende até o bairro Praça 14
de Janeiro). O Amazonas na época era governado (1947-1951) por Leopoldo Amorim
da Silva Neves (1898-1953) 55 anos, também conhecido pelo cognome PUDICO.
|
O nome da Vila PUDICO, contígua à
Vila Portela, é uma homenagem a esse ilustre personagem.
ZONA FRANCA DE MANAUS 51 anos em 2018
Em 28 de fevereiro de 1967 foi criada a
Zona Franca de Manaus que impulsionou o desenvolvimento da cidade oferecendo
melhores condições de vida para os seus habitantes, sendo o Amazonas governado
por Artur Cézar Ferreira
Reis(1964-1967) e Danilo Duarte de Matos Areosa (1967-1971).
“Em 26
de março de 1976, foi inaugurado o Aeroporto Internacional de Manaus – Eduardo
Gomes. O primeiro aeroporto da rede Infraero a ter pontes de
embarque(passarelas) e todo sistema automatizado, fazendo com que se tornasse o
mais moderno do país na época.
Com uma área de 14 quilômetros quadrados, o complexo aeroportuário conta com
dois terminais de passageiros, um para atender a aviação regular e outro, a
aviação regional. É o maior aeroporto da Região Norte do Brasil.
Está
localizado na zona oeste da cidade de Manaus, mais
precisamente no bairro Tarumã, distante 14 km do Centro. Seu nome é uma homenagem a Eduardo
Gomes, marechal-do-ar e patrono da Força Aérea
Brasileira”. Fonte: Wikipédia
Amin, neto da vovó LUIZINHA, fez parte ativa
do grupamento de profissionais que trabalharam na construção do aludido
Aeroporto no período de 1972 a 1976.
Fundação em 1669. Aos 349
anos em 2018 com 2,1 milhões de habitantes.
“Manaus capital
do estado
do Amazonas
e principal centro urbano,
financeiro
e industrial da Região Norte
do Brasil.
É a cidade
mais populosa do Amazonas e de toda a Amazônia
com mais de 2,1 milhões de habitantes e um dos maiores
destinos turísticos no Brasil. Localizada
no centro da maior floresta tropical do mundo,
é a cidade mais influente da Amazônia Ocidental,
exercendo um impacto significativo sobre o comércio,
educação, finanças,
indústria, mídia,
pesquisas,
tecnologia
e entretenimento
de toda a região, recebendo a classificação de metrópole
regional na hierarquia urbana brasileira.
A
cidade está localizada mais precisamente na confluência
dos rios Negro
e Solimões
e tem como seu maior símbolo cultural o Teatro
Amazonas, considerado Patrimônio
Histórico Nacional.
Manaus
é a 7ª
cidade mais populosa do país e sua região metropolitana,
com cerca de 2,6 milhões de habitantes, é a 11ª
mais populosa do Brasil. A cidade possui um caráter cosmopolita,
atraindo imigrantes e turistas de diversas
nacionalidades. Segundo levantamento anual feito por uma das maiores empresas
de consultoria do mundo, a Mercer, a capital amazonense aparece como a
4ª melhor cidade para se viver no Brasil e a 127ª no mundo”. Fonte: Wikipédia
A
Catedral Metropolitana de Manaus (Igreja da Matriz) diariamente e pontualmente,
às 12 horas, era lembrada na Rádio Difusora do Amazonas (1948, 70 anos em
2018), na “Crônica da Cidade”, que era lida pelo radialista Josué Claudio de
Souza(1910-1992) 82 anos. A referida emissora mantém a tradição de “tocar” a
vinheta de apresentação da “Crônica da Cidade”!
PRESIDENTES DO BRASIL NO PERÍODO PÓS REPÚBLICA(1889-2016)
127 ANOS
|
1. 1889 a 1891 - Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892), 65 anos.
2. 1891 a 1894 - Floriano Vieira Peixoto (1839-1895), 56 anos.
3. 1894 a 1898 - Prudente José de Morais Barros (1841-1902), 61 anos.
4. 1898 a 1902 - Manuel Ferraz de Campos Sales (1841-1913), 72 anos.
5. 1902 a 1906 - Francisco de Paula Rodrigues Alves (1848-1919),71 anos.
6. 1906 a 1909 - Afonso Augusto Moreira Penna (1847-1909),62 anos.
7. 1909 a 1910 - Nilo Procópio Peçanha (1867-1924), 57 anos.
8. 1910 a 1914 - Hermes Rodrigues da Fonseca (1855-1923), 68 anos.
9. 1914 a 1918 - Venceslau Brás Pereira Gomes (1868-1966), 98 anos.
10. 1918 a 1919 - Delfim Moreira da Costa Ribeiro (1868-1920), 52 anos.
11. 1919 a 1922 - Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa (1865-1942), 77 anos.
12. 1922 a 1926 - Artur da Silva Bernardes (1875-1955),80 anos
13. 1926 a 1930 - Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957), 87 anos.
14. 1930 a 1945 - Getúlio Dornelles Vargas (1882-1954), 72 anos.
15. 1945 a 1946 - José Linhares (1886-1957), 71 anos.
16. 1946 a 1951 - Eurico Gaspar Dutra (1883-1974), 91 anos.
17. 1951 a 1954 - Getúlio Dornelles Vargas (1882-1954), 72 anos.
18. 1954 a 1955 - João Fernandes Campos Café Filho (1899-1970),71 anos.
19. 1955 a 1955 - Carlos Coimbra da Luz (1894-1961), 66 anos.
20. 1955 a 1956 - Nereu de Oliveira Ramos (1888-1958), 69 anos.
21. 1956 a 1961 - Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1976), 70 anos.
22. 1961 a 1961 - Jânio da Silva Quadros (1917-1972), 75 anos.
23. 1961 a 1961 - Paschoal Ranieri Mazzilli (1910-1975), 64 anos.
24. 1961 a 1964 - João Belchior Marques Goulart (1919-1976), 57 anos.
25. 1964 a 1964 - Paschoal Ranieri Mazzilli (1910-1975), 64 anos.
26. 1964 a 1967 - Humberto de Alencar Castello Branco (1897-1967),70
27. 1967 a 1969 - Artur da Costa e Silva (1899-1969), 70 anos.
28. 1969 a 1974 - Emílio Garrastazu Médici (1905-1985), 79 anos.
29. 1974 a 1979 - Ernesto Beckmann Geisel (1907-1996), 89 anos.
30. 1979 a 1985- João Baptista de Oliveira Figueiredo (1918-1999), 81 anos.
31. 1985 a 1990 - José Sarney de Araújo Costa (1930).88 anos em 2018.
32. 1990 a 1992 - Fernando Affonso Collor de Mello (1949).69,2018.
33. 1992 a 1995 - Itamar Augusto Cautiero Franco (1930-2011), 81 anos.
34. 1995 a 2003 - Fernando Henrique Cardoso (1931). 87 anos em 2018.
35. 2003 a 2011 - Luiz Inácio Lula da Silva (1945). 73 anos em 2018.
36. 2011 a 2016 - Dilma Rousseff (1947), 70 anos em
2018.
1. 1890 a 1891 - Eduardo Gonçalves Ribeiro (1862-1900), 38 anos.
2. 1892 a 1896 - Eduardo Gonçalves Ribeiro (1862-1900), 38 anos.
3. 1896 a 1898 - Fileto Pires Ferreira(1866-1917), 51 anos.
4. 1898 a 1900 - José Cardoso Ramalho Júnior(1866-1952), 86
anos.
5. 1900 a 1904 - Silvério José Nery(1858-1934),76 anos.
6. 1904 a 1908 - Antônio Constantino Néri (1859-1926), 67 anos.
7. 1908 a 1913 - Antônio Clemente Ribeiro Bittencourt
(1853-1923),70 anos.
8. 1913 a 1917 - Jônatas de Freitas Pedrosa(1848-1922),74
anos.
9. 1917 a 1921 - Pedro de Alcântara Bacelar (1835-1927), 92
anos.
10. 1921 a 1924 - César do Rego Monteiro (1863*-1933*),70
anos.
11. 1924 a 1926 - Alfredo Sá (1878-1960), 82 anos.
12. 1926 a 1930 - Ifigênio Pereira de Sales (? -?).
13. 1930 a 1933 - Álvaro Botelho Maia (1893-1969), 76 anos.
14. 1933 a 1935 - Nélson de Melo (1899-1989), 89 anos.
15. 1935 a 1945 - Álvaro Botelho Maia (1893-1969), 76 anos.
16. 1945 a 1946 - Interventores
17. 1946 a 1947 - Siseno Sarmento(1907-1983), 76 anos.
18. 1947 a 1951 - Leopoldo Amorim da Silva Neves (1898-1953),
55 anos.
19. 1951 a 1955 - Álvaro Botelho Maia (1893-1969), 76 anos.
20. 1955 a 1959 - Plínio Ramos Coelho (1920-2001), 81 anos.
21. 1959 a 1963 - Gilberto Mestrinho de Medeiros Raposo
(1928-2009),81
22. 1963 a 1964 - Plínio Ramos Coelho (1920-2001), 81 anos.
23. 1964 a 1967 - Artur Cézar Ferreira Reis (1906-1993), 87
anos.
24. 1967 a 1971 - Danilo Areosa(1921-1983), 62 anos.
25. 1971 a 1975 - João
Walter de Andrade (1919-2008), 88 anos.
26. 1975 a 1979 - Enoque da Silva Reis (1907-1998), 91 anos.
27. 1979 a 1982 - José Lindoso (1920-1993), 73 anos.
28. 1982 a 1983 - Paulo Pinto Nery (1915-1994),79 anos.
29. 1983 a 1987 - Gilberto Mestrinho de Medeiros Raposo
(1928-2009),81
30. 1987 a 1990 - Amazonino Armando Mendes(1939).79 anos em
2018.
31. 1991 a 1995 - Gilberto Mestrinho de Medeiros Raposo
(1928-2009),81
32. 1995 a 2003 - Amazonino Armando Mendes (1939).79 anos em
2018
33. 2003 a 2010 - Carlos Eduardo de Sousa Braga (1960). 58
anos em 2018
34.
2010 a 2014 - Omar
Aziz (1958). 60 anos em 2018
O Quadro de Gerações consanguíneos em
linha reta da vovó LUIZINHA, permite também que os seus descendentes estabeleçam
graus de parentesco e suas conexões com a história dos seus ancestres e com as
das gerações presentes e futuras, oferecendo as bases para a identificação do
desenvolvimento e da dinâmica do vínculo parental em no decorrer de doze
gerações. (Jul-2016).
Segundo o escritor Marcos Pinto, “a
família Moura descende de uma filha do primeiro padre da paróquia de Apodi-RN,
(1766-1776) por 10 anos, padre João da Cunha Paiva, 60* anos
(1716*1776*) de nome Rita Maria de Jesus(1775*-1815*) 40* anos,
que o padre fez casar com o viúvo Capitão-mor Geraldo Saraiva de Moura (1750*-1808*)
58* anos, cujo casal teve uma prole de 11 filhos, daí a existência dessa
tradicional família disseminada em todo o estado”. (Texto com grifos não
constantes do original).
“Manuel Álvares Affonso(1799*-1829*) 30* anos, descendente da
família portuguesa LEITE DE CHAVES E MELO. Casou-se com Francisca de Moura de
Jesus Affonso, pernambucana (1797*-1844*) 47* anos, que foi a 6ª filha
do Capitão-mor Geraldo Saraiva de Moura com a sua segunda esposa Rita Maria de
Jesus”. (FONTE:
livro” Velhos inventários do Oeste Potiguar” – Marcos Antônio Filgueira –
Coleção Mossoroense – Série C – Vol. 740 – Ano 1992. (Texto com grifos não
constante do original.
(1680) 338 ANOS EM
2018.
Localização
de APODI-RN. “Terra dos Índios Tapuias Paiacus”. “Terra do Lajedo de Soledade”.
“Terra da água mineral”. Fonte: Wikipédia.
Os
ancestres de 6º grau da vovó LUIZINHA nasceram no período colonial do Brasil
por Portugal e alcançaram o período pós República que foi proclamada em 1889. Os ancestres em 5º 4º e
3º graus da vovó LUIZINHA, nasceram e viveram no período Imperial do Brasil por
Portugal (1808-1889) 81 anos. Os ancestres em 2º e 1º graus da vovó LUIZINHA,
nasceram e viveram no período Colonial do Brasil por Portugal.
Relata vovó LUIZINHA: “Uma coisa muito valiosa e muito querida que eu ganhei
desse casamento, foram os meus filhos. Deus me presenteou com 11(onze) filhos,
levou 3 (três) para o céu bem pequenos, eram 2 homens e uma mulher. Deus me
deixou oito filhos que criei para a minha alegria e minha felicidade. São joias
preciosas que possuo, são 4(quatro) homens e 4(quatro mulheres”). NA
Continua a vovó LUIZINHA: “Esses 8 (oito) filhos já me presentearam com netos e
bisnetos que eu amo muito e eles também me querem muito. Por essa razão eu sou
muito feliz, graças ao nosso bom Deus!”
Tio NONATO é o destaque com 12 filhos representando 23,00% do total de
todos os netos da vovó LUIZINHA, seguido pela Tia TEREZINHA com 11 filhos, 21,00%.
QUADRO DE
DISTRIBUIÇÃO POR GÊNERO ATÉ JUL/2016
|
||||||
HOMEM
|
MULHER
|
TOTAL
|
HOMEM
|
MULHER
|
TOTAL
|
|
1 - NONATO
|
28
|
24
|
52
|
55,80%
|
44,20%
|
20,00%
|
2 - MARIA
|
6
|
4
|
10
|
70,00%
|
30,00%
|
3,90%
|
3 - ZEFINHA
|
11
|
15
|
26
|
42,30%
|
57,70%
|
8,90%
|
4 - LUCAS
|
16
|
15
|
31
|
51,60%
|
48,40%
|
12,00%
|
5 - JACI
|
18
|
10
|
28
|
64,30%
|
35,70%
|
10,80%
|
6 - TEREZINHA
|
35
|
37
|
72
|
46,70%
|
53,30%
|
27,80%
|
7 - HUMBERTO
|
16
|
17
|
33
|
48,50%
|
51,50%
|
12,70%
|
8 - ASSIS
|
3
|
7
|
10
|
30,00%
|
70,00%
|
3,90%
|
TOTAL
|
133
|
129
|
262
|
50,80%
|
49,20%
|
100%
|
QUADRO 3. Fonte: Blog
Menezes de lima
O
gênero masculino com 133 descendentes representa 50,80% e o gênero feminino com
129 descendentes representa 49,20% do total dos descendentes. Tia TEREZINHA com
72 descendentes, sendo 35 do gênero masculino 46,70% e 37 do gênero feminino
53,30% é o destaque com 27,80% do total. 3 tetranetos da vovó LUIZINHA são os
representantes da 12ª geração.
IRMÃOS* E IRMÃ * DA VOVÓ LUIZINHA
|
RAIMUNDA
AFFONSO DE MENEZES – “TIA MUNDICA” (1893*-1973*) 80*ANOS
|
HILDA
AFFONSO DE MENEZES “TIA HILDA” (1895*-1959*) 64* ANOS
|
GUARACYABA AFFONSO DE MENEZES - “TIO GUARÁ” (1898*-1942*) 44* ANOS
|
RAIMUNDO
AFFONSO DE MENEZES “TIO MUNDAIA” (1901*-1944*) 43* ANOS
|
QUADRO
4. Estimativas. Fonte: Blog Menezes de Lima
*Tia HILDA foi
casada com o PADRINHO ÁLVARO
|
Amin e Luiz recordam de três sobrinhos* da vovó LUIZINHA: “CAZUZINHA”, LUIZ E RITA.
ESTIMATIVA DA CRONOLOGIA (1716*-1919*)
DA VOVÓ LUIZINHA
|
Vovó
LUIZINHA, contribuiu para agrupar
nos céus uma nova constelação: A de pessoas notáveis pela inteligência e pela
cultura que muito representa para a família MENEZES DE LIMA.
Constituímos a cronologia da
vovó LUIZINHA, através de um trabalho minucioso de estimativas de
datas e datação, fundamentados na extrapolação, na acuidade, no constante movimento
de enunciados e em dados empíricos, tendo em vista estabelecer as divisões do
tempo, deduções e verificabilidade dos graus dos ancestres e do número de
gerações de descendentes em linha reta consanguíneos.
Os enunciados que servem de
parâmetro até o 6º Grau de ascendentes em linha reta consanguíneos e por
cognação, são as que se seguem:
OS ENUNCIADOS E ESTIMATIVAS DOS
ANCESTRES
|
Segundo os relatos manuscritos da vovó LUIZINHA, “No dia seguinte à chegada
com sua sobrinha JOSEPHA, em Manaus-AM, Dr. ALMINO foi visitar o primo e amigo
Tenente LUCAS. O Dr. ALMINO, apresentou ao Tenente LUCAS a sua sobrinha JOSEPHA, que era professora
formada em Fortaleza, Ceará. O Tenente LUCAS, agradou-se logo da JOSEPHA e a JOSEPHA, também
se agradou do Tenente LUCAS.
Dr. ALMINO, homem ranzinza
daquele tempo, que conhecia muito bem o seu primo Tenente LUCAS e sua sobrinha JOSEPHA, observou que JOSEPHA e LUCAS estavam “namorando”! Assim,
propôs logo o casamento. JOSEPHA e LUCAS aceitaram de todo o coração.
Dr. ALMINO, tratou
logo do casamento, pois queria deixar a sua sobrinha casada antes de voltar
para Fortaleza, Ceará. E assim, em 8 (oito) dias, JOSEPHA e LUCAS estavam
casados no civil e no católico!”
NA: Os autores exaram que
JOSEPHA e ALMINO chegaram em Manaus- AM no mês de janeiro de 1892.
|
1º. A biografia do Dr. ALMINO
ÁLVARES AFFONSO (1840-1899) 59 anos, nos revela que ele esteve em
Manaus-AM pela primeira vez no período compreendido entre 1884 a 1887 (3 anos),
para assumir as atividades de advocacia do seu falecido irmão DEOCLECIANO
RIBEIRO DE MENEZES (1845-1884) 39 anos. A última vez que esteve em Manaus-AM
foi no início do ano de 1892.
2º. Conforme os relatos
manuscritos da vovó LUIZINHA, “JOSEPHA
MINERVINA ÁLVARES AFFONSO, se formou professora em Fortaleza, Ceará e fez
a opção para exercer o magistério no Estado do Amazonas, precisamente na sua
capital Manaus e morar com sua irmã que era casada com um primo”.
3º. JOSEPHA MINERVINA ÁLVARES
AFFONSO, chegou à Manaus-AM no mês de janeiro do ano de 1892 aos 18
anos de idade. A idade de 18 anos que assumimos
para JOSEPHA tem como fundamento o tempo mínimo necessário para que
ela se formasse em professora e se preparasse para vir de Fortaleza-Ceará para
Manaus-AM.
4º. Conforme relato da Tia ZEFINHA com a idade de 90(noventa anos), em data de 18/03/2016, vovó LUIZINHA, “se casou com 15 anos de idade”, ou seja em 1919.
Fundamentados em todos os quatro
enunciados acima podemos estimar que:
1º Grau
ascendente consanguíneos em linha reta:
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PAIS DA VOVÓ LUIZINHA:
MÃE :JOSEPHA MINERVINA ÁLVARES AFFONSO(1873-1919*)
46* anos. TETRANETA do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA.
i) JOSEPHA nasceu em 21 de
novembro de 1873 no município de Pedra Branca na Paraíba.
Os manuscritos da vovó LUIZINHA
narram: “Minha avó, estava gestante, mas julgava que só ia
dar à luz no mês seguinte, e estavam no mês de novembro. Meu avô, julgava que
minha avó ia dar à luz em dezembro. Mas, erraram! Minha mãe nasceu no dia 21 de
novembro, no município de Pedra Branca!” “Eis a razão” da mãe da vovó LUIZINHA, JOSEPHA
MINERVINA AFFONSO DE MENEZES, ser paraibana.
Confirmamos o ano de 1873 para o
nascimento de JOSEPHA combinando os relatos da vovó LUIZINHA com os fatos
narrados pelo historiador Marcos Pinto.
“Ocorre que Minervino foi constituído advogado em Jericó, na Paraíba, de
um desafeto de Jesuíno Brilhante conhecido como Sr. Cardoso. Ao saber do fato, Jesuíno passou a perseguir os irmãos AFFONSO. Certo
dia do mês de Agosto do ano de 1874 o advogado compôs uma escolta que tinha
como objetivo prender os celerados Jesuíno Brilhante e Manuel Pajeú,
homiziados em Jericó na casa do Professor Público Sr. Cavalcanti de Albuquerque[...]”
Fonte: Marcos Pinto. OS LEITE DE CHAVES E MELO NA SERRA DO MARTINS.
(II).putegi.blogspot.com/2012/12/os-leite-de-chaves-e-mello-na-serra-do.html.
(Grifo não constante do original).
ii) Os
pais de JOSEPHA foram o Dr. Advogado MINERVINO ÁLVARES AFFONSO(1839*-1877)
38* anos, 1º TRINETO do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA e RUFINA ÁLVARES AFFONSO
(1839*-1878*) 39* anos, ambos cearenses;
iii) Definimos que JOSEPHA contava
com 31* anos de idade quando a vovó LUIZINHA nasceu em 1904 (1873+ 31
anos de idade);
iv) Assumimos que JOSEPHA faleceu
com 46 anos de idade em 1919 ano do casamento da vovó LUIZINHA (1873+ 46 anos
de idade).
Sobre a passagem de JOSEPHA
MINERVINA ALVARES AFFONSO por Fonte-Boa e Urucurituba, encontramos registros no
Diário Official do Estado do Amazonas:
Fundada em 1891. 127 anos em 2018
DIÁRIO
OFFICIAL
|
ANNO IV Manaós - Domingo, 05 de
Janeiro de 1896
|
N.011 –EXPEDIENTE DO DIA 4 DE
JANEIRO DE 1896
|
Foi removida por conveniência do ensino, a
professora do sexo femenino de Fonte-Bôa, D. Josepha Minervina Alvares
Affonso, para a cadeira, mista de; Urucurituba.
|
COMENTÁRIOS DOS AUTORES
1-Idade de Josepha à época: 23 anos.
2-Mantivemos o vocábulo da época.
|
Governador do Amazonas:
|
3-Eduardo Gonçalves Ribeiro: 27/02/1892
a 23/07/1896- segundo mandato.
|
DIÁRIO OFFICIAL
|
ANNO IV Manaós -Terça-Feira
15 de Dezembro de 1896
|
PÁGINA 7930 – DESPACHOS DO MÊS DE DEZEMBRO
|
D. Josepha Minervina Álvares Affonso, professora pública
da Villa de Urucurituba, solicitando remoção para outra cadeira. Indeferido.
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COMENTÁRIOS DOS AUTORES
DIÁRIO
OFFICIAL
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ANNO VIII Manaós Quarta-Feira,
28 de novembro de 1900
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PÁGINA 19670 –EXPEDIENTE DO DIA
24 DE NOVEMBRO DE 1900
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Petição... Idem de Josepha M.
Alvares Affonso, professora auxiliar de Ressaca, pedindo para lhe ser pagos
os seus vencimentos pela collectoria de Urucurituba.
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123 ANOS em 2018.
PAI: LUCAS CÂNDIDO RIBEIRO DE
MENEZES-POTIGUAR(1861*-1912*) 51
i) LUCAS foi filho único e nasceu
no Rio grande do Norte no ano de 1861* (1861*-1912*) 51* anos de idade. Para
definirmos sua data de nascimento assumimos que quando conheceu JOSEPHA em
janeiro de 1892, tinha 31 anos de idade, pois à época, era advogado e Tenente
do Exército. Tomamos 31 anos da idade em que seu primo ALMINO AFFONSO se formou
advogado;
ii) Os pais de LUCAS foram: o Professor e Maestro RAYMUNDO CÂNDIDO
RIBEIRO DE MENEZES(1826-1874) 48 anos, natural do Estado da Paraíba e
LUIZA MARIA RIBEIRO DE MENEZES(1826*-1874*), 48* anos, natural do Estado do Rio
Grande do Norte;
iii) LUCAS contava com 43 anos de
idade quando a vovó LUIZINHA nasceu em 1904 (1904-1861*);
iv) Assumimos que LUCAS, faleceu
aos 51* anos de idade em 1912* (1861+51 anos de idade) quando a
vovó LUIZINHA tinha 8* anos de idade (1904+8 anos de idade);
v) Sobre a passagem de Lucas Cândido
Ribeiro de Menezes por Fonte-Boa AM, apresentamos as seguintes pesquisas:
Resumos
de duas sessões com a sua presença:
Diário Official N. 600 ANNO IV, Estado Federado do Amazonas, publicado em Manaós –Sabbado 21 de
dezembro de 1895.
|
Sessão extraordinária e magna
em 15 de Novembro de 1895[...]Concedendo a palavra as pessoas prezentes
inaugurou a sessão pedindo uma moção de confiança
|
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ao digno Governador do Estado
Dr. Eduardo Gonçalves
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Ribeiro n'este dia solemne e de
tão patrióticas e nobres
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|
recordações. Pedindo a palavra
o distinto Advogado Lucas
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|
Cândido Ribeiro de Menezes em
breve mas eloqüente e
|
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significativa allocução adherio
á tão louvável convite.”(5)
|
“INTENDÊNCIA DE FONTE-BOA
|
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Acta da sessão solemhe no dia
23 de Novembro de 1895,
|
|
A's 5 horas da tarde.[...] O Sr. Presidente declarou aberta a
|
|
sessão, consubstanciando este
acto da forma seguinte :
|
|
Apresentar uma moção de saudàde
ao sublime Morto Floriano Peixoto, o denodado soldado, que soube na maior
|
|
agonia da Pátria, mostrar que
era um verdadeiro Brazi-
|
|
leiro. [...]Posta em discussão,
foi approvada e não havendo mais quem sobre o assumpto pedisse a palavra, o
Sr. Presidente incerrou a sessão.
|
|
Assignados, [...]
|
|
Lucas Cândido Ribeiro de
Menezes. (4)
|
“Floriano Vieira Peixoto, alagoano (1839-1895) 56 anos, era militar e
político. Foi o primeiro vice-presidente do Brasil durante o governo do
Marechal Deodoro, alagoano,(26/02/1891 a 23/11/1891), (1827-1892) 65 anos e
depois da renúncia deste, assumiu a presidência (23/11/1891 a 15/11/1894”.
Fonte Wikipédia.
vi) Sobre as
atividades advocatícias de Lucas Cândido Ribeiro de Menezes, encontramos os
registros:
Diário Official do Estado
Federado do Amazonas ANNO VI N. 1.431. Manaós, terça-feira, 15 de novembro de
1898-SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA:
Seção
de 9 de novembro de 1898 “Distribuição- Appellação crime.—Appellante, Lucas
Cândido Ribeiro de Menezes”(6)
|
Sessão de 12 de novembro de
1898 “Vista – Recurso crime de responsabilidade- Recorrentes O Dr. Juiz de
direito de Itacoatiara e Lucas Cândido Ribeiro de Menezes” (7)
|
|
Estado
Federado do Amazonas – Diario Official
|
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ANO VIII Quarta-feira, 28 do Novembro de 1900.
Número 2.007 PÁGINAS 19670
|
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[...] communicando
que por acto de 23 do corrente, foi nomeado o cidadão Lucas Cândido Ribeiro de Menezes, juiz municipal de Urucurituba
(11)
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2º Grau
ascendente consanguíneos em linha reta:
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OS AVÓS MATERNOS DA VOVÓ LUIZINHA
MINERVINO ÁLVARES AFFONSO(1839*-1877)
38* anos, 1º TRINETO do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA e RUFINA ÁLVARES AFFONSO
(1839*-1878) 39* anos. Pais de JOSEPHA. CEARENSES.
Os enunciados e estimativas aplicadas
para estes ascendentes foram:
i) Assumimos o ano de 1839* tanto
para o nascimento de MINERVINO, quanto para o de RUFINA, ou
seja, 1 ano antes do nascimento do Tio ALMINO;
ii) Conforme relatos manuscritos da
vovó LUIZINHA, JOSEPHA, órfã de pai e mãe aos 5 anos de idade(1878),
ficou aos cuidados do Tio ALMINO;
iii) MINERVINO faleceu em
09/02/1877 aos 38 anos de idade;
iv) Assumimos que RUFINA faleceu em
1878(1873+5), aos 39* anos de idade.
Tendo lugar no dia 9 do corrente o concurso annunciado para as
cadeiras do sexo masculino de Mamanguape, e Catolé do Rocha, e do sexo
feminino do Pilar, provi nas respectivas cadeiras aos concorrentes plenamente
approvados, Cyro Diocleciano Ribeiro Pessoa Junior, Minervino Alvares
Affonso, e D. Maria Amelia da Veiga Pessoa, dos quas o primeiro e a
ultima já exerceram interinamente as respectivas cadeiras.
|
JORNAL O GLOBO, RIO DE JANEIRO,
ANNO II No 113, SEGUNDA FEIRA 26 DE ABRIL DE 1875, PÁGINA 1
|
INTERIOR
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NOTÍCIAS DO
NORTE
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CEARÁ – DATA 12 DO CORRENTE
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Foi nomeado para o lugar de
promotor público da comarca de Lavras, o cidadão Minervino Alvares Affonso.
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JORNAL: BRADO
CONSERVADOR
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ANNO 11 – RIO GRANDE DO NORTE –
CIDADE DE ASSÚ, 09 DE FEVEREIRO DE 1877- NÚMERO 17
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Falleceu em Maria Pereira, da
província do Ceará, o nosso distincto comprovinciano e prezado amigo e
correligionário, Minervino Alvares Affonso, digno mano e cunhado dos nossos
prezados amigos Dr. Almino Alvares Affonso e João Casado Lima, aos quaes, com
toda a Exma família do finado, cujo talento conhecíamos de perto, levamos a
expressão sincera da nossa condolência.
|
Fundada em 1851. 167 anos em 2018.
Sobre Raymundo Candido Ribeiro de
Menezes encontramos o registro:
A data de nascimento
de APRÍGIO (1890), nos foi revelada pela
vovó LUIZINHA: “o APRÍGIO era 14 anos mais velho do que
eu”.
Município de Tauá
Fundação de MARTINS: 1841. 177 anos em 2018.
Estimamos que em 1943, aos 39 anos de idade, a vovó LUIZINHA se desmobilizou do Curari para residir no bairro de Educandos de onde se transferiu para a Vila Portela.
Fundada em 1766. 252 anos em 2018.
2º Grau
ascendente consanguíneos em linha reta:
|
AVÔS PATERNOS DA VOVÓ LUIZINHA
RAYMUNDO CÂNDIDO RIBEIRO DE
MENEZES(1826*-1874*) 48* anos, e LUIZA MARIA RIBEIRO DE MENEZES (1826*-1874*)
48* anos. Pais de LUCAS. POTIGUARES.
Para estes ascendentes assumimos
os seguintes enunciados e estimativas:
i) RAYMUNDO E LUIZA MARIA, nasceram
em 1826(1874-48) e tinham 35 anos de idade quando LUCAS nasceu em 1861;
ii) RAYMUNDO E LUIZA MARIA, faleceram
aos 48* anos de idade em 1874*.
A Banda de Música Municipal de
Caraúbas, surgiu no ano de 1871, quando Raimundo Cândido Ribeiro de Menezes
(natural do Distrito de Caiçara), andou ensinando esta arte a mocidade
caraubense – segundo informações de Manoel Praxedes Benevides Pimenta, em seu
livro, manuscrito, “Meu Eu”.
|
Com o falecimento do Maestro
Raimundo Ribeiro, ocorrido no dia 05/02/1874, aos 48 anos de idade, a Banda
passa a ser regida por seu discípulo, Obdon Fernandes Carneiro de Oliveira,
que passou pouco tempo como regente, pois veio a falecer no dia 09/09/1874,
aos 19 anos de idade.
Fonte: Especial Icém Caraúbas:
Banda de Música uma trajetória de sucessos.
|
Caraúbas é um município no estado
do Rio Grande do Norte. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no
ano de 2016 sua população era estimada em
20 636 habitantes, e a área territorial de aproximadamente 1 133
quilômetros quadrados, localizando-se a uma distância de 296 quilômetros da
capital do estado, Natal. Fonte Wikipédia.
|
CARAÚBAS foi fundada em 1868. 150
anos em 2018.
3º Grau
ascendente consanguíneos em linha reta:
|
BISAVÔS MATERNOS DA VOVÓ LUIZINHA
FRANCISCO MANUEL ÁLVARES AFFONSO, (1819*-1848)
29* anos, natural do Rio Grande do Norte, BISNETO do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA,
e LUISA CÂNDIDA TELLES DE MENEZES(1824*-1884*) 60* anos, natural do Ceará.
O casal gerou 3
filhos: MINERVINO falecido em 1877, foi
o 1º filho. ALMINO, foi o 2º filho e conforme sua biografia, nasceu em
1840 e faleceu em 1899.
O 3º filho, DEOCLECIANO RIBEIRO DE MENEZES, nascido em 1845, foi
promotor público em Manaus e faleceu em 1884 aos 39 anos de idade no dia 15
de fevereiro de 1884 em Baturité, conforme noticiado na página 2 da Edição
00038 do Jornal Gazeta do Norte de Fortaleza-Ceará de domingo 17 de fevereiro
de 1884.
Baturité é um município do estado
do Ceará.
|
BATURITÉ foi fundada em 1858. 160 anos em
2018.
JORNAL
GAZETA DO NORTE, DOMINGO 17 DE FEVEREIRO DE 1884
ANNO
IV NÚMERO 38 - FORTALEZA
|
FALLECIMENTO
|
Falleceu
ante-hontem na cidade de Baturité o Sr. Deoclecíano Ribeiro de Menezes,
promotor, público da capital do Amazonas. O illustre finado era natural da
freguezia do Patú de dentro, na província do Rio Grande do Norte. Contava 39
annos de edade e era filho legítimo de Francisco Manoel Alvares Affonso, já
fallecido e de Luiza Cândida de Vásconcellos e Menezes. Deixa esposa e 5
filhos, dos quaes 2 são de menor idade.
A
inconsolável família e ao nosso particular amigo, Dr. Almino Alvares Affonso, irmão do finado,
nossos sinceros pêsames.
|
JORNAL
GAZETA DO NORTE, DOMINGO 17 DE FEVEREIRO DE 1884
|
ANNO
IV NÚMERO 38 - FORTALEZA
|
LUTO
|
O
«Club abolicionista Rio Grandense do Norte», resolveu em sessão de hontem,
tomar luto por três dias pelo prematuro fallecimento de seu digno director,
advogado Deocleciano Ribeiro de Menezes.
|
ALMINO e DEOCLECIANO foram tios
paterno de JOSEPHA, ou seja, no 3º grau da linha reta colateral.
Fundado em 1890. 128
anos em 2018.
“Os primeiros habitantes de Patu foram os indígenas cariris (família de tribos indígenas). Em seguida, criadores de gado vindos de Apodi chegaram ao
local, estimulando o seu consequente povoamento, entre eles [...] Geraldo
Saraiva de Moura, que fixou residência na Serra de Patu e foi nomeado
administrador do patrimônio de Nossa Senhora das Dores, em 1777, após
receber uma escritura de doação do capitão Inácio de Azevedo Falcão, que media
quarenta por oitenta braças”. Fonte: Wikipédia. (Grifo não constante do
original).
Temos a certeza de que Francisco Manuel Álvares Affonso faleceu em 1848, pois a biografia nos
informa que ALMINO ÁLVARES AFFONSO
nasceu em 1840, ficou órfão de pai aos 8 anos de idade e formou-se em Direito
na Faculdade de Direito de Recife em 1871, aos 31 anos de idade.
A data de nascimento de Francisco
Manuel Álvares Affonso e as datas de Luísa Cândida Telles de Menezes estão
estimada pelos autores. Aliamos a data de 1884* ao falecimento de LUISA, tendo
em vista o falecimento de seu terceiro filho DEOCLECIANO nesta data.
4º Grau
ascendente consanguíneos em linha reta:
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TRISAVÔS MATERNOS DA VOVÓ LUIZINHA
MANUEL ÁLVARES AFFONSO (1799*-1829*)
30* anos e FRANCISCA DE JESUS MOURA AFFONSO (1797*-1844*) 47* anos,
naturais do Rio Grande do Norte (NETA do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA).
Os enunciados e estimativas para o
4º Grau ascendente foram:
i) Para o homem: geração do filho
com 20* anos. Falecimento aos 30* anos de idade. Para a mulher: geração do
filho com 15* anos. Falecimento com 35*anos de idade.
TETRAVÓS MATERNOS DA VOVÓ LUIZINHA
5º Grau
ascendentes consanguíneos em linha reta:
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O Capitão - Mor GERALDO SARAIVA DE MOURA
(1750*-1808*), e sua 2ª esposa, RITA MARIA DE JESUS 49* anos, pernambucana, FILHA do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA
(1716*-1776*) 60* anos.
O
Capitão-Mór Geraldo Moura foi o testamenteiro do seu sogro padre JOÃO DA CUNHA
PAIVA.
PENTAVÔ MATERNO DA VOVÓ LUIZINHA
6º Grau
ascendentes consanguíneos em linha reta:
|
APRÍGIO
PEREIRA DE LIMA – VOVÔ APRÍGIO
|
Segundo os relatos manuscritos da vovó LUIZINHA: “Depois de tanto querer
viver no Curari- AM acabei me casando com um homem de lá. O meu marido
chamava-se APRÍGIO PEREIRA DE LIMA, ele foi subdelegado de polícia no Curari-
AM. Quando nos mudamos para Manaus e para que os filhos pudessem estudar, ele
exerceu o cargo de Guarda Civil até quando morreu.”
Conforme relatos de TEREZINHA
MENEZES DE LIMA (03/10/1931-17/03/2007) 76 anos, seu pai, APRÍGIO PEREIRA
DE LIMA(1890-1946*) 56 anos, “tinha aproximadamente 1,75 de altura, bem
parecido, forte, moreno, cabelos crespos, faceiro, não fumava tampouco bebia, e
era muito assediado pelo “mulherio”! “APRÍGIO, tinha muita proximidade com
uma bela jovem chamada ANÁLIA!”
“ANÁLIA, morava na Rua
Jonatas Pedrosa esquina com a Rua Ajuricaba, numa casa de dois andares.”
Segundo TEREZINHA, “ANÁLIA, fazia
bolinhos /filhós deliciosos e dava para ela e para o seu
irmão ASSIS. Seu pai APRÍGIO, gostava muito de ir passear
na casa da ANÁLIA”!
Fundamentados nestes relatos,
mormente em, “ANÁLIA, fazia “bolinhos/filhós deliciosos e dava para ela e
para o seu irmão ASSIS”, estimamos a data de falecimento
de APRÍGIO, como tendo ocorrido no ano de 1946* (aos 56* anos de
idade), época em que TEREZINHA, completou 15 anos de idade e ASSIS
contava com 8 anos de idade.
Fundada em 1932.
86 anos em 2018
Para facilitar o entendimento da genealogia da
vovó LUIZINHA, elaboramos um demonstrativo, em que didaticamente,
revelamos aos seus descendentes consanguíneos, através de um exemplo prático,
uma maneira fácil de identificar seu grau de vínculo parental natural em linha
reta.
QUADRO DO VÍNCULO PARENTAL EM LINHA RETA CONSANGUÍNEOS
|
EXEMPLO DIDÁTICO
MÃE: LUIZA MENEZES DE
LIMA 7ª GERAÇÃO
FILHA:TEREZINHA MENEZES DE LIMA
8ª GERAÇÃO
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8ª GERAÇÃO:TEREZINHA
FILHA DE LUIZA MENEZES DE LIMA
NETA DE LUCAS E JOSEPHA
BISNETA DE RAIMUNDO E LUIZA MARIA MINERVINO E RUFINA
TRINETA DE FRANCISCO E LUISA CÂNDIDA
TETRANETA DE MANUEL E FRANCISCA
PENTANETA DE GERALDO E RITA
HEXANETA DO PADRE JOÃO DA CUNHA
11 FILHOS
DA VOVÓ LUIZINHA
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11ª GERAÇÃO:BISNETO DA TEREZINHA
TRINETO DE LUIZA MENEZES DE LIMA
TETRANETO DE LUCAS E JOSEPHA
PENTANETO DE RAIMUNDO E LUIZA MARIA
MINERVINO E RUFINA
HEXANETO DE FRANCISCO E LUISA CÂNDIDA
HEPTANETO DE MANUEL E FRANCISCA
OCTANETO DE GERALDO E RITA
ENEANETO DO PADRE JOÃO DA CUNHA
88 TRINETOS DA VOVÓ – ATÉ JUL/2016
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9ª GERAÇÃO:FILHO DA TEREZINHA
NETO DE LUIZA MENEZES DE LIMA
BISNETO DE LUCAS E JOSEPHA
TRINETO DE RAIMUNDO E LUIZA MARIA MINERVINO E
RUFINA
TETRANETO DE FRANCISCO E LUISA CÂNDIDA
PENTANETO DE MANUEL E FRANCISCA
HEXANETO DE GERALDO E RITA
HEPTANETO DO PADRE JOÃO DA CUNHA
52 NETOS DA VOVÓ – ATÉ JUL/2016
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12ª GERAÇÃO:TRINETO DA TEREZINHA
TETRANETO DE LUIZA MENEZES DE LIMA
PENTANETO DE LUCAS E JOSEPHA
HEXANETO DE RAIMUNDO E LUIZA MARIA
MINERVINO E RUFINA
HEPTANETO DE FRANCISCO E LUISA CÂNDIDA
OCTANETO DE MANUEL E FRANCISCA
ENEANETO DE GERALDO E RITA
DECANETO DO PADRE JOÃO DA CUNHA
3 TETRANETOS DA VOVÓ – ATÉ JUL/2016
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10ª GERAÇÃO:NETO DA TEREZINHA
BISNETO DE LUIZA MENEZES DE LIMA
TRINETO DE LUCAS E JOSEPHA
TETRANETO DE RAIMUNDO E LUIZA MARIA
MINERVINO E RUFINA
PENTANETO DE FRANCISCO E LUISA CÂNDIDA
HEXANETO DE MANUEL E FRANCISCA
HEPTANETO DE GERALDO E RITA
OCTANETO DO PADRE JOÃO DA CUNHA
119 BISNETOS DA VOVÓ – ATÉ JUL/2016
|
13ª GERAÇÃO: TETRANETO DE TEREZINHA
PENTANETO DE LUIZA MENEZES DE LIMA
HEXANETO DE LUCAS E JOSEPHA
HEPTANETO DE RAIMUNDO E LUIZA MARIA
MINERVINO E RUFINA
OCTANETO DE FRANCISCO E LUISA CÂNDIDA
ENEANETO DE MANUEL E FRANCISCA
DECANETO DE GERALDO E RITA
UNDECANETO DO PADRE JOÃO DA CUNHA
PAIVA
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Quadro
4: Fonte: Blog Menezes de Lima
Conforme o historiador e advogado
Marcos Pinto, “dois irmãos da família portuguesa LEITE DE CHAVES E MELO
casaram-se com duas filhas do Capitão-Mor GERALDO SARAIVA DE MOURA, respectivamente FRANCISCO AFONSO DE CHAVES MELO e MANOEL
ÁLVARES AFONSO, o primeiro com LEANDRA, e o segundo com FRANCISCA,
de cujo casal nasceu FRANCISCO ÁLVARES AFONSO, que por sua vez foi o genitor do
abolicionista e grande tribuno ALMINO ÁLVARES AFONSO.” Fonte: Marcos Pinto.
OS LEITE DE CHAVES E MELO NA SERRA DO MARTINS.
(III).putegi.blogspot.com/2012/12/os-leite-de-chaves-e-melo-na-serra-do.html. (Grifo
não constante do original).
Em outro giro, o historiador e
genealogista Carlos Feitosa, em sua obra intitulada "A DESCENDÊNCIA DE
ANTONIO LEITE DE CHAVES E MELO” - Revista do Instituto do Ceará, 68: pág. 156,
ano de 1954 afirma que:
“Manuel
Álvares Afonso Leite, que não usava o restante do sobrenome: de Chaves e Melo,
morava entre Patu e Martins, no Rio Grande do Norte, tendo deixado dois
filhos: FRANCISCO MANUEL ÁLVARES AFONSO e Viriato Afonso. Viriato foi
Coletor em Independência (Ceará) e Advogado em Martins e FRANCISCO MANUEL é
o pai do Senador Almino. Manuel Álvares vivia de compra e venda de gado. Neste
mister passava tempos esquecidos na fazenda "Santa Luzia" de Joaquim
de Araújo Chaves, aqui no Ceará, onde era bem acolhido- Joaquim era filho de
José de Araújo Chaves, da "Várzea do Boi”. (Grifo não constante do
original).
Marcos Pinto, afirma que “os antigos
entrelaçamentos entre as famílias do Rio Grande do Norte com as do Ceará
atrelavam-se ao fato de que até o ano de 1850 a cidade de Aracati foi um
verdadeiro empório comercial dos sertões cearenses, a primeira praça de
comércio e o mais opulento povoado da Província, para onde acorriam os comboios
comerciais do Rio Grande do Norte, transportando algodão, couros bovinos e
caprinos, e a cera de Carnaúba.”
Continuando com o seu relato,
Marcos Pinto, cita o historiador e genealogista Carlos Feitosa, que em sua obra
intitulada "A DESCENDÊNCIA DE ANTONIO LEITE DE CHAVES E MELO - Revista do
Instituto do Ceará, 68:155-177, 1954" diz que na sepultura de D. Luísa
Cândida Telles de Menezes, mãe de Almino, no cemitério São João Batista,
de Fortaleza, lê-se esta inscrição: "Natural da cidade de Aracati,
Província do Ceará, casada no Rio Grande do Norte com Francisco Manoel
Álvares Afonso, neto do Capitão-Mor Geraldo Saraiva de Moura, ficando
viúva e na pobreza, educou heroicamente
seus filhos” (Vide livro "VELHOS INVENTÁRIOS DO OESTE POTIGUAR - Pág.
33 - Coleção Mossoroense - Série C - Volume 740 - Ano 1992 - Autor: Marcos
Antônio Filgueira).
Fonte: Marcos Pinto. OS LEITE
DE CHAVES E MELO NA SERRA DO MARTINS.
(III).putegi.blogspot.com/2012/12/os-leite-de-chaves-e-melo-na-serra-do.html
(Grifo não constante do original).
Por sua vez, Carlos Feitosa, em
sua obra intitulada "A DESCENDÊNCIA DE ANTONIO LEITE DE CHAVES E MELO” -
Revista do Instituto do Ceará, 68: pág. 159 ano de 1954 afirma que a genitora
de ALMINO ÁLVARES AFONSO D. LUISA CÂNDIDA TELES DE MENEZES “repousa no cemitério São
João Batista de Fortaleza,
lendo-se, em seu sepulcro, esta inscrição: "Natural da cidade de
Aracati, Província do Ceará, casada no Rio Grande do Norte com Francisco Manoel
Álvares Affonso, neto do Cap. Mór Geraldo Bandeira de Moura, ficando viúva
pobrezinha, educou heroicamente seus filhos". Em outro lado acrescenta-se:
“Foi mãe dos advogados Minervino Álvares Affonso, Deocleciano Ribeiro
de Menezes e Dr. Almino, naturaes daquela Província". Recita-se
noutra face: "JUSTUS UT PALMA FLOREBIT SICUT CEDRUS LYBANY MULTIPLICABITURI".
(Grifo não constante do original).
(8) NA.
Tradução livre da frase em latim: JUSTUS UT PALMA FLOREBIT UT CEDRUS LIBANI
MULTIPLICABITURI: “Tu serás piso em
cima do leão e a cobra: o leão e o dragão calcarás aos pés”. “Salmo 91:13 /Você pisará o leão e a cobra; pisoteará o leão forte e a serpente.”
“A toponímia Catolé do Rocha deve-se a
abundância de uma palmeira nativa, de nome Coco Catolé, e Rocha, uma homenagem
ao seu fundador que tinha sobrenome Rocha”. Fonte: Wikipédia
Marcos Pinto afirma, “há uma
minudência histórica sobre o fato que motivou a mudança de domicílio dos
filhos de Manoel Álvares Afonso, de nomes ALMINO ÁLVARES AFONSO (Advogado),
MINERVINO ÁLVARES AFONSO (Professor), DEOCLECIANO AFONSO RIBEIRO DE MENEZES
(Advogado), que residiam na SERRA DO MARTINS, porém com exercício
advocatício no Termo do Catolé do Rocha-PB.” (Grifo
não constante do original)
“Ocorre que Minervino foi
constituído advogado em Jericó, na Paraíba, de um desafeto de Jesuíno
Brilhante conhecido como Sr. Cardoso. Ao saber do fato, Jesuíno passou a
perseguir os irmãos AFONSO. Certo
dia do mês de Agosto do ano de 1874 o advogado compôs uma escolta que tinha
como objetivo prender os celerados Jesuíno Brilhante e Manuel Pajeú,
homiziados em Jericó na casa do Professor Público Sr. Cavalcanti de
Albuquerque. Vejamos o que diz a missiva enviada para o jornal
"Mossoroense", que publicou em sua edição de 29 de Agosto de 1874:
|
“[...] Foi descoberta a escolta -
ao aproximar-se os assassinos Jesuíno e Pajeú saíram da casa, ao aproximarem-se
os primeiros cavaleiros, que com o Oficial de Justiça lhes intimaram a prisão.
Foi então que Jesuíno e Pajeú, reconhecendo entre esses da vanguarda ao
distinto cavaleiro e ilustre Advogado Deocleciano Afonso que com grande valor
cívico lhes bradou que se rendessem, desfecharam sobre ele dois cruelíssimos
tiros que o deixaram varado de bala e chumbo, atirado do cavalo em terra,
evadindo-se os celerados porque a tropa de paisanos, aterrada, não teve coragem
de aproximar-se mais deles.”
IGIGREJA DE NOSSA
SENHORA IQUETINE-JERICÓ-PB: Fonte: Flickr
DATA DE ORIGEM
DE JERICÓ 1870. 148 anos em 2018.
Continua Marcos Pinto, “o Dr.
Deocleciano recuperou sua saúde, após intenso tratamento médico na Serra do
Martins. O clima de terror passou a reinar na família AFONSO, dado as
constantes ameaças dos bandidos Jesuíno e Manuel Pajeú. O cenário era
aterrador, conforme carta publicada no "Mossoroense", edição de 04 de
Outubro de 1874, pág. 03, sob o título "O DELEGADO DO CATOLÉ", cujo
missivista revelou o insano ódio do Jesuíno aos irmãos Afonso:
"[...]Todo o seu ódio, toda a sua folia,
toda a sua indignação só tem por alvo aos honestos cidadãos Almino, Minervino,
Deocleciano, e outros, nossos respeitáveis amigos, porque tem a esforçada
coragem de enfrentar civicamente as demasias e vexames do tão enorme Delegado.
Após as truculências sofridas por
seus irmãos, Almino convenceu-os a mudarem suas residências para Fortaleza- CE”. Fonte: Marcos Pinto. OS LEITE DE CHAVES
E MELO NA SERRA DO MARTINS.
(II).putegi.blogspot.com/2012/12/os-leite-de-chaves-e-mello-na-serra-do.html.
(Grifo não constante do original).
DEOCLECIANO
RIBEIRO DE MENEZES participou dos movimentos abolicionistas na VILLA DO
ACARAPÉ: ATUAL REDENÇÃO:
“O
movimento abolicionista efervescente na província do Ceará tornou-se assunto em
todas as rodas sociais, inclusive no interior. Então, em 08 de dezembro de
1882, foi fundada a Sociedade Redentora Acarapense assim constituída:
Presidente- Gil Ferreira Gomes; Procurador- Antônio da Silva Ramos; 1º
Secretário- Henrique Pinheiro Teixeira; 2º Secretário-R. A. Gomes Carneiro;
Tesoureiro –Padre Luiz Bezerra da Rocha; Delegado- Deocleciano Ribeiro de
Menezes. Em 14 de dezembro foi fundada a Sociedade Libertadora Artística
Acarapense.” Fonte: museumemorialdaliberdade.blogspot.com
(Grifo não constante do original).
“O
atual nome Redenção, oficializado em 1889, faz referência ao fato da cidade
ter entrado para a história como a primeira no Brasil a libertar totalmente
seus escravos. Isso ocorreu por declaração, em 1º de janeiro de 1883, resultante
de sugestão de Deocleciano Ribeiro de Menezes. Os “libertadores”,
importantes abolicionistas, vieram em comitiva prestigiar a solenidade do
acontecimento, através da Estrada de Ferro de Baturité.” Fonte: www.unilab.edu.br/ história-de-redenção-liberdade (Grifo
não constante do Original).
Fundação 1868. 150 anos em 2018.
“O
nome Redenção vem do
fato de que este (antiga vila do Acarape. Do tupi-guarani acará + pe, caminho dos peixes)
foi o primeiro município do Brasil a libertar os escravos”. Fonte: Wikipédia.
DEOCLECIANO RIBEIRO DE MENEZES,
faleceu em 15/02/1884 aos 39 anos de idade. Fonte: Gazeta do Norte, edição
00038, página 2, 17/02/1884, Fortaleza.
|
O Historiador Renato Amado
Peixoto, afirma que “ALMINO ÁLVARES AFFONSO, criticava a vida devassa da corte
imperial no Brasil (1808-1889) e apontava desvios de conduta comportamental de
Carlota Joaquina, D. Pedro I, D. Pedro II e do Conde D’Eu, acusando a monarquia
de atrasar o desenvolvimento brasileiro.”
CARLOTA JOAQUINA(1775-1830) 55 anos. Fonte: Todo Estudo
D.PEDRO I (1798-1834) 36 anos, e D. PEDRO II (1825-1891) 66 anos. Fonte
Educador Brasil Escola
ALMINO ÁLVARES AFFONSO, 2º TRINETO do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA, esteve em Manaus-AM pela primeira
vez no período compreendido entre 1884 a 1887. Em 1887 foi presidente da Câmara
Municipal de Manaus. A última vez que esteve em Manaus-AM foi no início do
ano de 1892 representando o governo Floriano Peixoto e liderando a
derrubada do governador do amazonas Taumaturgo de Azevedo. FONTES: AFFONSO,
A. Palavras; CARDOSO, R. Memórias; Estado do Amazonas; MAIOR, A. Quebra-quilos;
MEDEIROS, J. Rio; ONOFRE, M. Abolição; SOARES. A. Diccionário. (Grifo não
constante do original)
GREGÓRIO TAUMATURGO DE AZEVEDO
(1853-1921) 68 anos. Fonte: Wikiwand
Foi governador do Piauí, de 26 de dezembro de 1889 a 4 de junho de 1890. Governou
também o Amazonas, de 1 de setembro de
1891 a 27 de fevereiro de 1892. É fundador do Município de Cruzeiro
do Sul no Acre.
OS RELATOS
MANUSCRITOS DA VOVÓ LUIZINHA
|
Vovó
LUIZINHA (7ª geração), era urucuritubense. (1) Nasceu em Urucurituba, município do Estado do
Amazonas, em 12/11/1904 e faleceu em Manaus-AM em 19/06/1990 aos 86 anos de idade.
Em Manaus, vovó LUIZINHA residiu no bairro e Educandos e na Vila Portela à Rua
Visconde de Porto Alegre, centro de Manaus-AM.
Estimamos que em 1943, aos 39 anos de idade, a vovó LUIZINHA se desmobilizou do Curari para residir no bairro de Educandos de onde se transferiu para a Vila Portela.
Na Vila Portela, vovó LUIZINHA foi a mais antiga moradora e
residiu em casa construída totalmente em madeira, constituída de sala quarto e
cozinha. A sua casa tinha uma janela frontal, três janelas laterais (duas do
lado direito) e duas portas, uma porta na lateral direita, entrada para a sala
e a outra porta nos fundos. Para adentrar à área da casa passava-se por um
portão de madeira.
No quintal da casa, existiam ao lado da primeira janela
lateral direita, um banheiro (um vaso sanitário e um “camburão” que captava
água de chuva), um cajueiro e no final do terreno, parte de uma pitombeira
(árvore frutífera). A casa da vovó LUIZINHA não existe mais.
Para chegar na Vila Portela, a partir da Rua Visconde de
Porto Alegre, centro, sobe-se um pequeno aclive que era conhecido por
“barranco” ou antigo “morro do querosene” como era carinhosamente cognominado
por seus ilustres moradores.
Do barranco, tem-se uma visão da lateralidade do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas-IFAM, antiga Escola
Técnica Federal do Amazonas (1959-2001). 42 anos.
17 anos em 2018.
“Final de
Março de 1962, os jornais noticiam que enormes fendas surgem no Morro do
Querosene, a aba do Morro de São Carlos virada para Santa Teresa, criando um
enorme movimento de terra. As providências foram as de sempre, interdição de
prédios, início de remoção de barracos e isolamento da área, sob risco de
demolição pela defesa civil e dos bombeiros. O
desabamento do Morro do Querosene, que embora não tenha provocado uma tragédia
em matéria de vidas mudou a geografia de um bairro e ajudou a acelerar seu
processo de decadência, portanto merece ser lembrado e retirado das notas do
passado”. Fonte:
André Decourt
O Morro do Querosene faz parte do
Complexo de São Carlos no Rio de Janeiro.
Morro
do Querosene. Rio de Janeiro.
Fonte:
Wikimapia
Em anos de
recentidade, poder-se-ia encontrar no sodalício Vila Portela, uma
composicionalidade de 73 (setenta e três)precedentes moradores: Camilo e seus
pais Sr. Antônio e D. Nelsa, Iracema e seus filhos Ana
Lucia, Ize e Carlos Alberto, Pedro Correa e seus pais Sr. Alcides e D. Judite, Cosme,
Raimundo Luiz e seus pais Sr. Darcy e D. Elsa, Conrado Silva, Sr. Constantino
D. Celeste e sua filha Cleide, José Carlos e seus pais Sr. Carlos e D. Maria,
Hilton, Itamar e seus pais Sr. Milton e D. Nina, Nenê, Alfredo, Maria,
Fátima, Dica e seus pais Sr. Justiniano e D. Secundina, Laélia e seus pais
Sr. Damião e D. Maria Augusta, Sr. Condê e
D. Luiza, Vovó LUIZINHA, Vovô
APRIGIO ,Tia ZEFINHA, Tio AUGUSTO, e seus filhos Maria de Lourdes, Zé
Maria, Ademir, Alberto, Raimundo Benjamim, D. Joca, sua filha Maria e seus
papagaios parlantes, Tia JACI, e seus filhos Tonha, José (Zé), Dorinha, Francisco, Terezinha, Tia MARIA, Tio LUQUINHAS,
Tia TEREZINHA, Tio BETINHO, Tio ASSIS, D.
Jovem, Sr. Pedro, e seus filhos Cláudio, Cleide, Raimundinha e Pedrinho, Sr.
Tota, D. Mundoca e seus filhos Bado, Zélia, Bada, Zenilda e Ana, entre outros
formidáveis moradores.
Principais
visitantes (27) eventuais em várias décadas: Adeusinho, Zezito, Tio OMAR, Amin,
Luiz, Domingos, Tia ZILA, Luís Carlos, Tio Expedito, Tio APOLINO, Tia MAURIZA, Tia
SANT’ANNA, Pedrinho, Maria das Graças, Socorrinha, Tio NONATO, Tia DINA, Lucas,
Nonatinho, Moisés, Tia MUNDICA, Jorginho, Francinete, Sergio, Albenis,
Demetrius, Angêlo, entre outros ilustres visitantes.
Da Vila Pudico (8) pioneiros: Vicente, Babá, Mundinho, Luiz,
Raul, “Lobo-Mau”, Francisquinho, Amâncio, e demais eminentes moradores.
Vovó LUIZINHA foi a parteira dos seus primeiros netos
nascidos em Manaus-AM. Luiz, filho da Tia TEREZINHA, nasceu na Vila Portela na
sala da casa da vovó LUIZINHA.
Os
relatos manuscritos, da vovó LUIZINHA,
(2) revelam que “Minha mãe
nasceu no dia 21 de novembro, no município de Pedra Branca! Na Paraíba”
Continua
vovó LUIZINHA, “meus avós maternos faleceram
muito cedo e deixaram três filhas: A primeira filha se casou com um
primo, a segunda filha faleceu aos quinze anos de idade, e a terceira filha, JOSEPHA MINERVINA ÁLVARES AFFONSO, com
cinco anos à época(1878), órfã de pai e mãe, ficou aos cuidados do seu Tio
Dr. ALMINO ÁLVARES AFFONSO”, que foi o segundo irmão
do Dr. Advogado MINERVINO ÁLVARES
AFFONSO, pai de JOSEPHA MINERVINA ALVARES AFFONSO, 1º TRINETO e
TETRANETA respectivamente, do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA.
ALMINO ÁLVARES
AFFONSO (1840-1899) 59 anos
|
ALMINO
ÁLVARES AFFONSO! Peça cogente na história dos MENEZES DE LIMA! Foi o 2º TRINETO
do padre JOÃO DA CUNHA PAIVA. Tendo em vista sua biografia, estabelecemos a
linha de tempo da 6ª, da 5ª, da 4ª e da 3ª geração da vovó LUIZINHA. Foi irmão
de MINERVINO ÁLVARES AFFONSO, de DEOCLECIANO RIBEIRO DE MENEZES, 3º TRINETO do
padre JOÃO DA CUNHA PAIVA, e Tio paterno de JOSEPHA MINERVINA ÁLVARES AFFONSO, mãe
da vovó LUIZINHA.
Advogado, magistrado, latinista emérito, poeta e jornalista, tribuno
vibrante, abolicionista, a grande voz da libertação dos escravos de Acarapé, do
Ceará, de Mossoró, de Manaus e do Amazonas, Constituinte da Primeira República,
com enorme contribuição na feitura da Carta de 1891.Fonte:http://www.blogdogemaia.com/index.php?s=ArtigosAutor: Geraldo
Maia do Nascimentohttp://blogdomendesemendes.blogspot.com/
“Constituinte da
Primeira República e consagrado Tribuno da Abolição, com enorme desempenho no
movimento que derrubou a escravatura cinco anos antes da Lei Áurea (1888) no
Ceará, no Rio Grande do Norte e no Amazonas. Em sua homenagem, o município onde
nasceu (Caieira-RN), passou a denominar-se ALMINO AFFONSO.
Era filho
de Francisco Manoel Álvares Affonso - que o deixou órfão aos 8 anos
de idade e Luiza Cândida Telles de Menezes. Já quando criança era muito
inteligente, possuía conhecimentos de Português, Francês e Latim.
Foi casado com Abigail
Teodolina de Souza Martins e geraram os
seguintes filhos: Manfredo de Souza Martins Álvares Affonso e,
sucessivamente, José, Noema (morta com apenas um ano de
idade), Noema (2ª) e Bohemundo.
Formou-se em Direito na
Faculdade de Direito de Recife em 1871. Foi escrito um livro sobre ele:
"Almino Affonso - Tribuno da Abolição", por seu neto Almino Monteiro Álvares Affonso,89 anos em 2018, amazonense de Humaitá,
ex-político, e editado pelo Senado Federal, ao ensejo do centenário da morte do
grande abolicionista (13 de Fevereiro de 1989).
Recebeu o título de Grande Tribuno da
Abolição dos Escravos, por sua luta em prol das liberdades e da abolição da
escravatura negra no Brasil. Foi Presidente da Câmara Municipal de Manaus,
faleceu em 13
de fevereiro de 1899 em Fortaleza”. Fonte: Wikipédia
100 anos em 2018
“Em 1918, em homenagem ao abolicionista e político potiguar nascido no
local, Almino Álvares Affonso, o povoado de CAIEIRA muda de nome. Em 31 de dezembro de 1938, torna-se distrito em função do Decreto Estadual nº 603.”
Fonte: Wikipédia.
Conforme
os relatos manuscritos da vovó LUIZINHA, “Tem
até aqui em Manaus uma rua com o nome dele, em homenagem a ele, é a rua Dr.
Almino!” 90 anos em 2018.
NA. O
nome da rua no mapa tem o erro de grafia: ALMINIO!
Continua a vovó LUIZINHA, “Dr. Almino tomou conta de minha mãe, com verdadeiro
amor de pai, ele dizia: “É filha do meu irmão, por isso vou interná-la no
Colégio da Imaculada Conceição”, na época, o melhor Colégio Fortaleza.”
Fundado
em 1865. 153 anos em 2018.
Prossegue vovó LUIZINHA. “As freiras do Colégio Imaculada Conceição eram
francesas. A minha mãe falava francês muito bem e sabia francês prático e
teórico, e também estudou religião a fundo.”
JOSEPHA MINERVINA
ÁLVARES AFFONSO, formou-se professora em Fortaleza, Ceará e
fez a opção para exercer o magistério no Estado do Amazonas, precisamente na
sua capital Manaus, e morar com sua irmã que já era casada com um primo.
O seu Tio, ALMINO ÁLVARES AFFONSO, a preparou para viajar para Manaus-AM.
Relata a vovó LUIZINHA:
“Ela nos contava que ele a preparava como uma jovem rica, fez um enxoval
completo do sapato ao chapéu (pois naquele tempo as jovens usavam chapéu)”.
Em prosseguimento com os seus relatos manuscritos
líricos, vovó LUIZINHA, revela
que quando sua mãe JOSEPHA, chegou em Manaus-AM acompanhada pelo seu Tio ALMINO, soube que sua irmã estava em
Tefé, localizado às
margens do lago Tefé (um dos municípios do Amazonas com 522,61 km de distância
de Manaus em linha reta e 674 km de distância de condução) com o marido.
Fundação em 1759. 259 anos em 2018
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